Oito em cada 10 inquiridos (83,7%) num estudo feito pela imobiliária Imovendo consideram que a habitação devia ser uma prioridade do Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano, mas mais de metade (56,7%) considera que a proposta apresentada não responde às reais necessidades do mercado.

Mais de três quartos (77,9%) considera que o congelamento das rendas não resolve o problema da habitação, no entanto, as previsões das consequências da medida no mercado dividem-se, com 30,6% a preverem que existirão mais casas à venda, 22,4% a considerarem que serão menos e 28,2% a dizer não acreditar em mudanças significativas.

Para 43% dos inquiridos, a melhor forma de contornar o congelamento das rendas passaria pela execução de um novo contrato de arrendamento, sendo que 27,4% optaria por vender o seu bem.

O inquérito, divulgado esta segunda-feira, 23 de outubro, foi feito a 12.800 investidores e proprietários nacionais, entre 11 e 16 de outubro.