Esta comissão de inquérito tem por base um pedido com carácter potestativo apresentado pelo grupo parlamentar do PS/Madeira, a maior força política da oposição (ocupa 19 dos 47 lugares no hemiciclo).
Social-democrata afirma que deixou de ter “condições políticas” para prosseguir as funções parlamentares. Além disso, quer manter-se “como um social-democrata de pensamento livre”. Renúncia acontece depois de ter feito declarações sobre o período em que Alberto João Jardim liderou o Governo Regional da Madeira.
O processo envolve contratos públicos celebrados entre os municípios do Funchal, Machico, Porto Moniz e Ponta do Sol e várias empresas privadas, e está a ser investigada a eventual prática de crimes de corrupção, tráfico de influências, participação económica em negócio e abuso de poder.