Governo incapaz de travar insatisfação social Milhares de trabalhadores de Portugal inteiro vão manifestar-se neste sábado, em Lisboa, para exigir um aumento geral dos salários e das pensões e protestar contra o aumento do custo de vida. “Não vamos cruzar os braços”, avisa a CGTP. “Contestação social veio para ficar e vai aumentar”, diz Arménio Carlos.
Entrevista António Leitão Amaro em “Discurso Directo”: “É bom para o país e para a democracia, haver dois caminhos alternativos” “Discurso Direto” é um programa do Novo Semanário e do Jornal Económico onde todas as semanas são entrevistados os protagonistas da política, da economia, da cultura e do desporto. Veja a entrevista ao vice-presidente do PSD, António Leitão Amaro.
Marcelo e Costa destacam exemplo de Rui Nabeiro Presidente da República e primeiro-ministro lideram reacções à morte do empresário que se tornou sinónimo de produção e comércio de café em Portugal. Câmara de Campo Maior decretou cinco dias de luto.
A última grande entrevista de Rui Nabeiro: “Sempre avisei que era possível” Aos 91 anos deixa-nos o fundador do Grupo Nabeiro, Rui Nabeiro. A entrevista que concedeu à Forbes, cheia de histórias e memórias, motivou uma capa que fica como referência deste grande empresário português.
Crise financeira “Três quartos das famílias portuguesas estão com dificuldades financeiras”, alerta a DECO Em 2022, a maioria dos quase cinco mil portugueses que responderam ao inquérito da Deco Proteste garantiram que vive com dificuldades financeiras (66%). Já as famílias em situação crítica subiram para os 8% – mais 2% face a 2021. Numa situação dita como confortável, estão apenas 26% dos agregados familiares. Para este ano, a Associação da Defesa do Consumidor revela que “as perspectivas não são mais animadoras, porque a tendência é para que o índice continue a descer.”
Bruxelas defende preços fixos na luz, vizinhos a partilhar energia solar e regulação em crises As medidas constam da proposta da reforma da concepção do mercado de electricidade da União Europeia (UE) para impulsionar as energias renováveis, proteger melhor os consumidores e aumentar a competitividade industrial.
Moscovo desvaloriza mandado de detenção a Vladimir Putin Rússia reagiu à decisão do Tribunal Penal Internacional com ironia. E foi bastante clara: “Moscovo não tem quaisquer obrigações.”
Vladimir Putin Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Putin Estão em causa alegados crimes de guerra, de deportação ilegal de população e de transferência ilegal de população de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa. O executivo de Zelenski já reagiu.
Cultura “Nuestros Nombres”: está de regresso o espectáculo de dança que homenageia Saramago Os bailarinos clássicos Filipa de Castro e Carlos Pinillos vão presentear o público com novo espectáculo no Centro Cultural Olga Cadaval no dia 25 de Março. Romance “Todos os Nomes” serve de inspiração.
Óscares Um triunfo deste e de outros universos. “Everything Everywhere All at Once” ganha sete Óscares, incluindo Melhor Filme O filme realizado por Daniel Kwan e Daniel Scheinert foi o grande vencedor da 95ª edição dos Óscares. “All Quiet in the Western Front” também esteve em destaque. O nomeado português “Ice Merchants” não venceu a estatueta de Melhor Curta-Metragem de Animação.
Selecção Nacional Martínez avesso a rupturas reforça defesa e mantém CR7 Três mexidas apenas em relação ao lote de jogadores que esteve no Mundial: espanhol chamou dois centrais esquerdinos, Gonçalo Inácio e Diogo Leite, e promoveu o regresso de Diogo Jota. O seleccionador tentou falar com Rafa, que não volta. Sobre a chamada de CR7, assume que “não” foi a decisão mais fácil.
Futebol Lisboa, a capital europeia do futebol Benfica e Sporting fazem da cidade onde estão sediados a única capital com duas equipas nas principais provas da UEFA e vão protagonizar uma infernal cimeira luso-italiana. Schmidt e Amorim podiam reunir-se este domingo...
PEV lança Roteiro Ecologista em Lisboa e Oeiras Visita às áreas afectadas pelas inundações de Dezembro marcou a primeira acção do programa dos “Verdes”, que percorrerá o país ao longo deste ano.
Entrevista Tânia Ribas de Oliveira: “Não vou apresentar programas para sempre” A simpatia e a boa disposição que transparecem ao falar com Tânia Ribas de Oliveira são duas das razões que fazem dela uma das apresentadoras mais acarinhadas pelo público português. Nesta entrevista ao NOVO expressa a felicidade que o trabalho na televisão lhe proporciona e que tenta passar a quem a rodeia e aos telespectadores. Revela que quer continuar a fazer programas televisivos por muitos anos, mesmo depois de deixar de apresentar, e fala sobre os seus outros projectos.
Moita Flores lança obra sobre enfarte a que sobreviveu na Feira do Livro “Um Enfarte no Alto do Parque”, que chega às livrarias a 14 de Março, reconstitui a reanimação do escritor, que tinha então 69 anos. Médico cardiologista que o salvou escreve o prefácio.
Miio Miio ultrapassa 4.500 postos para carregamento de veículos eléctricos em Espanha A empresa portuguesa expandiu a sua presença no mercado espanhol. Entre Portugal, Espanha e França, a miio já contabiliza quase 100 mil postos de carregamento.
Opinião NRP Mondego - A árvore e a floresta Quase seis anos volvidos do vergonhoso “incidente de Tancos”, que colocou a nu as enormes vulnerabilidades do ramo terrestre das Forças Armadas, eis que, em pleno maior conflito armado na Europa desde o final da Segunda Guerra Mundial e, curiosamente, no mesmo dia 11 de Março que marcou o início do “Verão Quente de 75”, a Marinha Portuguesa falha (não há outra forma de o dizer) uma missão fundamental de soberania – o acompanhamento de um navio russo ao largo do arquipélago da Madeira – por recusa de parte da guarnição em embarcar. Em reacção a este gravíssimo incidente diplomático, disciplinar e político, como habitualmente – e salvo raras excepções – discute-se a árvore e não a floresta. Se da extrema-esquerda, que nega a invasão russa, historicamente defensora da anarquia, da desordem e da irresponsabilidade, a “solidariedade” – individual ou via “eternos” representantes de classe – não surpreende, já dos restantes, novos ou velhos representantes de algo, seja por mera táctica eleitoral, sentimento antimilitar primário ou mero desconhecimento do funcionamento das instituições, outra perspicácia e sentido de Estado se esperava. A mim, como cidadão português, mais do que o incumprimento da missão de soberania nacional ou a própria “desobediência”, o que mais me comoveu foi a chegada “apoteótica” e com “direito” a hino nacional - em pleno aeroporto – dos militares em causa. Um Estado que permite que o principal alicerce da sua soberania – aquele que lhe deu e assegura a independência nacional – vacile, não se dá ao respeito e não merece o respeito de nenhum outro. E porque será que, perante a gravidade de tal situação os principais responsáveis do Estado, por esta ordem – Comandante Supremo, Governo e (recentemente reforçado nas suas competências) Chefe de Estado-Maior-General das Foças Armadas – tenham deixado isolado na “ponte de comando” o Almirante CEMA? O único que – obviamente sujeito a críticas – exerceu a nobre e difícil arte de comandar. Que contraste – curioso – quando no rescaldo de “Tancos”, com direito a reunião das quatro chefias militares em São Bento, o (à data) CEMGFA se augurou em porta-voz e descodificador da situação para os portugueses, e o sempre presente Presidente da República, num ápice acompanhou in loco a situação. Contudo, o que verdadeiramente deveria estar a ser discutido e a preocupar os portugueses – a floresta – são as causas e motivações do incidente. O gritante – com a complacência de todos os Governos, sem excepção – desinvestimento político, financeiro, logístico, e, na maior riqueza de todas as organizações, humano, que levou as Forças Armadas ao actual estado de verdadeira indigência, para mais com uma guerra “à porta”. Onde estão o esforço nacional e a solidariedade para com o povo ucraniano, pelos quais muitos rasgaram as vestes? Onde está a prioridade do mar, tantas e tantas vezes apregoada por decisores públicos nacionais em roteiros, academias ou megalómanas conferências internacionais? Onde estão as lições aprendidas com o falhanço de Tancos e o crescente descontentamento nas fileiras? Onde se encontra a preocupação social – sociológica até, para que metade do actual Governo perceba – quando se faz com que jovens, homens e mulheres, em contrapartida de pouco mais que o salário mínimo nacional, despendam dias e dias (mais de 500 seguidos em estado de prontidão, como era o caso desta guarnição) no mar? Quem, nestas condições, pretende servir Portugal no mar, em terra ou no ar, correndo o risco de “sacrifício da própria vida”? Já dizia Napoleão: “Um exército marcha sobre o seu estômago!” A História nacional (e nundial) encontra-se repleta de maus exemplos no que ao desinvestimento na Defesa e Segurança Nacional dizem respeito, com os resultados desastrosos que bem se conhecem. Nada do que agora sucede é inédito, sendo que os verdadeiros responsáveis – actuais e anteriores decisores políticos e militares – deverão ter a plena consciência que Forças Armadas neste estado navegam, andam e voam sob um autêntico barril de pólvora prestes a explodir. O país deverá arrepiar caminho – como um todo – antes que seja tarde.
Opinião Alice no País das Maravilhas Este conto de Lewis Caroll, publicado em 1865, reflecte de forma bastante clara a forma como a oposição ao Governo tem actuado ao longo deste último ano, pois há características indissociáveis que nos remetem imediatamente para procedimentos repetidos. Desde logo, a toca do coelho em que Alice cai e que a transporta para um mundo que nada mais contém do que uma sistemática lógica do absurdo. Este antilogismo permanente é uma característica dos sonhos onde as coisas mais estapafúrdias acontecem. Daí, podemos assistir ao desenvolver da acção, e convido o leitor a tentar encontrar, em alguns protagonistas deste conto, paralelismos com os partidos políticos da oposição que me atrevi a identificar: - Dodo - decide que todos os animais, que estão molhados por terem passado um rio, devem fazer a chamada corrida eleitoral para secarem, onde a única regra é correrem em círculos. Trinta minutos depois, a corrida acaba sem um vencedor. Partido Comunista Português. - Duquesa - muito feia, com um queixo pontiagudo. Concordava com tudo que Alice dizia e procurava incessantemente uma moral para tudo, embora raramente tivesse relação ou sentido. Partido Livre. - Coelho Branco - carrega um relógio e parece estar muito atrasado para alguma coisa. Em contraste com a Alice, o Coelho Branco tem medo de tudo - da sua rainha, da Alice e das próprias situações onde se encontra. Durante o julgamento de um valete de copas dá-se uma mudança repentina na covardia, revelando uma enorme vontade de manipular. Partido Social Democrata. - Gato Risonho - é extremamente independente e consegue desaparecer e aparecer. Iniciativa Liberal. - O Chapeleiro Louco - está perpetuamente na hora do chá porque o Chapeleiro discutiu veementemente no mês de Março com o Tempo e, em vingança, este não muda a hora para os habitantes. Foi condenado à morte pela rainha, que o acusa de estar a matar o tempo. Partido Chega. - Rainha de Copas - extremamente autoritária e impulsiva, estando constantemente a ordenar aos seus soldados para decapitar todos. Bloco de Esquerda. - Arganaz - está constantemente a dormir, e ocasionalmente acorda durante alguns segundos. Partido Animais e Natureza. Portugal enfrenta desafios enormes em diversas áreas nos próximos anos. A saída de uma crise pandémica que abalou todas as estruturas a nível mundial e se fez sentir com especial incidência nos países periféricos; a guerra na Ucrânia e as enormes consequências económicas que daí advêm e que se estão a sentir de forma particularmente violenta no aumento do custo de vida, são sistematicamente ignorados pelos partidos da oposição e dá até a ideia de que essas questões são laterais e pouco significativas. Acusam o Governo de uma gestão errada do país, alimentando-se muitas vezes em casos e casinhos, cuja disseminação apenas tem como objectivo interesses populistas e retirada de dividendos eleitorais. Toda esta postura me leva a concluir, que tal como Alice e os protagonistas desta história intemporal, por vezes parece que, na estratégia política adotada pela oposição, está presente uma realidade paralela, onde pouco ou nada é estruturado ou faz algum sentido.
NOVO num minuto O NOVO desta semana já está disponível nas bancas de todo o país e no site onovo.pt, para os nossos assinantes digitais. Folheie a edição deste sábado num minuto.
Economia Bruxelas defende preços fixos na luz, vizinhos a partilhar energia solar e regulação em crises As medidas constam da proposta da reforma da concepção do mercado de electricidade da União Europeia (UE) para impulsionar as energias renováveis, proteger melhor os consumidores e aumentar a competitividade industrial. Ana Rita Soares- Autor marcado para seguir 14.03.2023, 16:41
Ambiente EDP avança com parque solar flutuante no Alqueva que deverá estar a produzir no final do ano Objectivo do projecto é que possa produzir energia já no final deste ano e abastecer o equivalente a 25% das famílias da região. Lusa- Autor marcado para seguir 11.05.2021, 11:50