Desde que a guerra na Ucrânia começou, o cabaz de bens alimentares essenciais aumentou 21 euros. A Deco Proteste fez as contas e concluiu que a maioria dos alimentos de primeira necessidade encareceram: em 63 produtos, 55 aumentaram de preço.
Em 2022, a maioria dos quase cinco mil portugueses que responderam ao inquérito da Deco Proteste garantiram que vive com dificuldades financeiras (66%). Já as famílias em situação crítica subiram para os 8% – mais 2% face a 2021. Numa situação dita como confortável, estão apenas 26% dos agregados familiares. Para este ano, a Associação da Defesa do Consumidor revela que “as perspectivas não são mais animadoras, porque a tendência é para que o índice continue a descer.”
Em fevereiro de 2022, um cabaz de bens alimentares custava 184 euros. Um ano depois custa perto de 229 euros. Alimentos como a polpa de tomate, o arroz carolino, o carapau e a couve-coração foram aqueles que mais viram o seu preço subir, com aumentos acima de 70%.