À saída do ISCTE, onde participou no Fórum de Competências Digitais, o primeiro-ministro abordou o facto de a Frente Comum, afecta à CGTP, não ter assinado o acordo de evolução salarial na administração pública.
Segundo a CGTP, nos três primeiros trimestres de 2021, “perto de metade das trabalhadoras desempregadas não tinham acesso a qualquer prestação de desemprego” e as que recebiam auferiam menos do que os homens.
Milhares de trabalhadores de Portugal inteiro vão manifestar-se neste sábado, em Lisboa, para exigir um aumento geral dos salários e das pensões e protestar contra o aumento do custo de vida. “Não vamos cruzar os braços”, avisa a CGTP. “Contestação social veio para ficar e vai aumentar”, diz Arménio Carlos.
Central sindical dominada pelos comunistas, que sempre condenou “crimes” dos EUA e de Israel em cenários tão diversos como Cuba ou Palestina, pronuncia-se agora com enorme prudência sobre Putin. E protesta contra sanções a Moscovo. Ao contrário da corrente socialista, minoritária, que logo no primeiro dia condenou a “acção inaceitável da Rússia” e exprimiu solidariedade sem reservas aos ucranianos.
Depois da geringonça e da maioria absoluta do PS, os comunistas preparam-se para voltar às ruas. O partido de Jerónimo de Sousa conta com a CGTP e um conjunto de organizações adormecidas durante no tempo da geringonça para intensificar as acções de protesto.
Carlos Silva, secretário-geral da UGT, prevê aumento da contestação com o fim da geringonça. O socialista diz que “fazer barulho” é a única saída que o PCP tem neste momento. CGTP diz que problemas dos trabalhadores ficaram por resolver.