Portugal sofre de um problema de falta de médicos, que assume maior proporção nas regiões do interior. Existe uma incapacidade para fixar médicos, particularmente especialistas, nas localidades de média e pequena dimensão. A falta de incentivos e a má organização ajudam a explicar esta situação. As soluções pedem uma mudança de política e de mentalidade.
Promulgação do estatuto vai “flexibilizar estruturas, permitir soluções excepcionais para zonas geográficas mais carenciadas, abrir caminho para novos regimes dos profissionais e, sobretudo, centralizar numa Direcção Executiva”.
A rejeição da competição, da discriminação positiva entre práticas, da valorização das competências e da comparação dos resultados contribuirá para fechar ainda mais o SNS sobre si próprio.
Miguel Guimarães, que considera que “o facto de haver diálogo é fundamental”, reiterou que a Ordem está desde sempre disponível para o diálogo e colaborar naquilo que são as matérias da sua competência.