• País
  • Política
  • Economia
  • Cultura
  • Internacional
  • Desporto
  • Ambiente
  • Lifestyle
  • Tecnologia
  • Opinião
  • Multimédia
  • Senado
  • Figura da Semana
  • Newsletter
Terça-feira, 09 Agosto 2022
  • Newsletter

  • Menu
    • Política
      Ministro das Finanças, Fernando Medina, no centro da polémica
      Consultor

      João Paulo Batalha fala em “troca de avenças” na escolha de Sérgio Figueiredo por Medina

      Ministro das Finanças fez ajuste directo para escolher consultor. Vice-presidente da Associação Frente Cívica arrasa decisão. E não está sozinho.
      Ex-adjunto de Paulo Piteira também tem avença em Setúbal
      Câmara de Setúbal

      Ex-adjunto de Paulo Piteira também tem avença em Setúbal

      Adjunto do vice-presidente da Câmara de Loures até à derrota do PCP, Bruno Simão foi contratado para serviços de consultoria na área da habitação.
    • País
      IPMA: 14 dos últimos 20 anos foram de pouca chuva
      Seca

      IPMA: 14 dos últimos 20 anos foram de pouca chuva

      Todo o território de Portugal continental está nesta altura em seca meteorológica. O instituto adverte para secas mais longas e abrangentes.
      Image
      Afogamento

      Já morreram 88 pessoas em meio aquático. É um recorde dos últimos cinco anos

      Números da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS) indicam que este ano, até 31 de Julho, foram registadas 88 mortes em meio aquático – um recorde dos últimos cinco anos. Dados preocupam a federação, que pede ao Governo uma revisão da legislação que regula o sector.
    • Economia
      Maiores bancos fecham semestre com mais de 46 mil milhões de dívida pública
      Banca

      Maiores bancos fecham semestre com mais de 46 mil milhões de dívida pública

      Os maiores bancos a operar em Portugal estão expostos à dívida soberana, essencialmente da zona euro, maioritariamente portuguesa, numa altura em que o risco é crescente, devido ao aumento das taxas de juro. Ainda assim, os bancos estão menos preocupados desde que o BCE anunciou um mecanismo para uniformizar a transmissão da política monetária. No fim de Junho, o Millennium BCP liderava este ranking, com 17,7 mil milhões de euros de dívida pública contabilizados.
      Cotação ibérica de gás triplicou no último ano
      Gás

      Cotação ibérica de gás triplicou no último ano

      A subida dos preços do gás iniciou-se há mais de um ano, com a retoma pós-covid a criar um excesso de procura que o mercado foi incapaz de acompanhar, e a invasão da Ucrânia agravou a situação. Vive-se uma “tempestade perfeita em termos energéticos” na Europa, diz o antigo ministro da Indústria e Energia Luís Mira Amaral. Retoma da produção a partir do carvão pode ser encarada como solução.
    • Internacional
      Polónia endurece retórica face a Bruxelas devido a fundos bloqueados
      Polónia

      Polónia endurece retórica face a Bruxelas devido a fundos bloqueados

      A Comissão Europeia não está satisfeita com as reformas judiciais no país. Governo polaco defende as reformas implementadas e admite construir aliança para remover Ursula von der Leyen da liderança do executivo comunitário.
      Image
      Donald Trump

      FBI faz buscas na residência de Trump em Palm Beach

      É a segunda vez este ano que a propriedade é alvo de buscas por parte das autoridades norte-americanas, motivadas pela forma descuidada como Donald Trump lidava com documentos oficiais.
    • Cultura
      Rui Couceiro, editor executivo da Bertrand
      Livros

      Uma aldeia alentejana pela hora da morte

      Rui Couceiro só agora fez a sua estreia na ficção, mas há muito tempo que é uma das figuras do sector livreiro em Portugal.
      Morreu Ana Luísa Amaral
      Óbito

      Morreu Ana Luísa Amaral

      Escritora e uma das mais conceituadas poetisas faleceu aos 66 anos, vítima de doença prolongada.
    • Desporto
      Bill Russell, um gigante da NBA e da luta pelos direitos civis
      Bill Russell

      Bill Russell, um gigante da NBA e da luta pelos direitos civis

      O símbolo dos Celtics foi um dos jogadores mais dominadores da NBA nas décadas de 50 e 60.
      Desafio de velocidade da F.P.Atletismo realizado no CAR Jamor
      Ana Oliveira

      Ana Oliveira: “Pichardo pode atingir o auge da sua carreira muito após os JO de Paris 2024”

      Ana Oliveira acredita que Pedro Pablo Pichardo pode estabelecer um novo recorde pessoal e mundial. Aponta o atleta como o favorito à conquista da medalha de ouro no triplo salto nos Jogos Olímpicos de Paris. A directora do Projecto Olímpico do Benfica aborda ainda a confusão nos Nacionais de clubes em torno das regras de inscrição de atletas
    • Ambiente
      Há recursos de sobra mas falta dinâmica para alavancar o turismo sustentável
      Turismo sustentável

      Há recursos de sobra mas falta dinâmica para alavancar o turismo sustentável

      Existe uma maior preocupação com a sustentabilidade e o ambiente em Portugal, mas a estratégia em torno do turismo sustentável precisa de ser solidificada e as regiões e os produtos devem ser mais valorizados. O plano elaborado pelo Turismo de Portugal merece elogios. Pede-se, no entanto, mais acção a nível local.
    • Lifestyle
    • Tecnologia
      Musk acusa a Twitter de fraude em processo contra a empresa
      Elon Musk

      Musk acusa a Twitter de fraude em processo contra a empresa

      O processo do multimilionário acusa a Twitter de violação de contracto, de reter informação e de induzir em erro a sua equipa relativamente à verdadeira base de utilizadores.
      Mais perto das origens do universo
      Telescópio espacial James Webb

      Mais perto das origens do universo

      O telescópio espacial James Webb, sucessor do Hubble, produziu as suas primeiras imagens e os resultados deixaram a comunidade científica em êxtase. O cosmos é um extraordinário fogo-de-artifício. A humanidade tem agora uma nova janela sobre as origens do universo e a observação de planetas extra-solares. A máquina consegue ver através de estruturas densas e permitirá recuar ainda mais no tempo, até às proximidades do Big Bang.
    • Opinião
      Jorge Máximo
      Opinião

      Grandes Eventos em Lisboa – Mais transparência para melhores escolhas

      Como capital do país, Lisboa tem e deve assumir compromissos e responsabilidades para com a economia portuguesa que vão muito para além do perímetro do seu território e benefício diretos dos seus residentes habituais. A maioria dos Lisboetas compreende e reconhece que os deveres de capitalidade de Lisboa incluem a obrigação do seu Município assumir determinados encargos financeiros e transtornos no seu funcionamento regular em benefício do todo nacional. Uma dessas dimensões é o acolhimento e coorganização de grandes eventos internacionais, que trazem a Portugal muitos milhares de visitantes por ano.

      No entanto, por terem natureza efémera e, muitas vezes, impactos colaterais que prejudicam a qualidade de vida de quem habita na cidade, é legítimo questionar o efetivo interesse público de certos eventos, nomeadamente quando são fundamentados por generalidades de mensuração indeterminada e impossível escrutínio. Sendo a cidade um ecossistema complexo de interesses divergentes é, cada vez mais, importante existirem critérios objetivos que com parcimónia, transparência e inteligência, demonstrem o interesse público das opções do município no apoio à organização de grandes eventos em Lisboa.

      As recentes dúvidas levantadas em torno do apoio municipal à organização do festival de música Kalorama no Parque da Bela Vista, em setembro deste ano, e ao acolhimento das Jornadas Mundiais da Juventude que trarão o Papa Francisco a Lisboa em agosto de 2023, são dois bons exemplos da necessidade de maior clareza e método nas opções de apoio do município.

      Faz sentido manter encerrado à população por mais 3 meses um dos maiores parques verdes da cidade para permitir a organização de mais um festival de música na cidade, num apoio municipal direto e indireto estimado em mais de 2 milhões de euros? Faz sentido o município de Lisboa investir cerca de 35 milhões de euros na coorganização de um grande evento de natureza religiosa? Aqueles que participarão ou beneficiarão destes eventos, decerto, concordarão que sim. Dirão que as receitas do turismo mais do compensam o investimento e que são excelentes oportunidades para requalificar zonas que, de outro modo, se manteriam desaproveitadas. Todos os outros entram para a subjetiva e complexa, e por isso nunca feita, contabilidade do custo de oportunidade. A contabilidade dos investimentos alternativos que não chegaram a ser efetuados, ou a dos constrangimentos na normalidade da vida daqueles que foram, direta ou indiretamente, prejudicados pela realização desses eventos.

      Não há uma conta satélite do Turismo na cidade de Lisboa. Não se sabe por isso qual o retorno efetivo dos grandes eventos para a cidade. De forma direta, sabemos apenas que o Orçamento da Câmara Municipal para 2022 prevê que as receitas que Taxa Turística e da participação no IVA da restauração, alojamento e hotelaria devam ascender a 20 milhões de euros, ou seja, menos de 2% das receitas totais anuais do município. Parece pouco para incentivar a participação municipal em muito eventos.

      É claro que os grandes eventos também dinamizam o turismo regular que, por sua vez, é criador de empregos e lucros empresariais que são tributados em IRS e Derrama e contribuem para as receitas municipais. O problema é saber em quanto? Quanto daquela receita depende efetivamente da realização desses grandes eventos, e mais importante, quanto custa à cidade o apoio à sua realização?

      Em 2014, quando exercia funções executivas no Município de Lisboa, fui incumbido de estudar e propor a decisão relativamente ao acolhimento de um grande evento na cidade de Lisboa. A proposta era a de incluir a cidade entre aquelas que iriam acolher a primeira organização descentralizada do Euro 2020 em futebol. Depois de estudar o caderno de encargos, não tive dúvidas sobre o meu parecer. Por um lado, as enormes exigências da UEFA (nalguns pontos até obscenas), por outro, as ainda maiores incertezas sobre os benefícios do evento. Numa altura em que o país enfrentava uma intervenção da Troika, para mim era claro que Lisboa tinha prioridades mais importantes. A cidade não poderia dar-se ao luxo de investir tanto dinheiro apenas para acolher 4 jogos de futebol internacional. Apesar de forte pressão contrária, a minha proposta foi um claro e afirmativo “não”, e, por isso, Lisboa não acolheu o Euro 2020.

      Mais tarde, em 2016, e a propósito da preparação da candidatura de Lisboa a Capital Europeia do Desporto, um reconhecimento internacional que avalia sobretudo amplitude, diversidade e alcance das políticas públicas desportivas, encomendei um estudo independente ao ISCTE para que avaliasse o retorno económico global que tinham tido um total de 17 grandes e médias provas desportivas de várias modalidades, realizadas em Lisboa entre setembro de 2014 e agosto de 2015. Nas suas principais conclusões, o estudo indicou que o impacto total estimado, direto e indireto, tinha sido de cerca de 100 milhões de euros, incluindo o impacto para a hotelaria, restauração, compras, inscrições e bilhética, e outros.

      As experiências destas duas situações permitiram-me concluir que existem iniciativas cujo retorno comparável não justificava tanto investimento público, e que outras, embora menos mediáticas, eram boas apostas e mereciam continuar a ser apoiadas pelo município. Não apenas pelo impacto económico que tinham, mas também, e sobretudo, pela aceitação, usufruto e mensagem que também permitiam à população residente.

      O atual prestígio internacional de Lisboa torna-a desejável para ser o palco escolhido para grandes e prestigiantes eventos internacionais, a maioria tem uma dimensão estritamente comercial, com elevado envolvimento financeiro, pelo que podem e devem ser organizados sem qualquer apoio municipal, para além do estrito licenciamento no quadro da lei. Ad contrário, para beneficiarem de apoio público, os grandes eventos devem passar a ter regras mais claras e transparentes sobre os benefícios e contrapartidas que possam gerar para a cidade, incluindo a sua natureza diferenciada e o respetivo enquadramento no quadro das prioridades estratégicas de desenvolvimento do Município, nomeadamente quando permitam acelerar ou antecipar determinados objetivos previstos nas opções estratégias do Plano.

      Para tal é importante que sejam definidos limites orçamentais e publicadas orientações, regras e métricas claras para avaliação de grandes eventos, que permitam a potenciais operadores, internos ou externos ao Município, conheceram antecipadamente os termos e as oportunidades de parceria que poderão ter com o Município em caso de candidatura. De igual modo, deverão ser também publicados os relatórios de execução dos eventos, para que todos possamos avaliar sobre os méritos e eficácia dos critérios definidos pelo Município.

      Se assim fizermos, Lisboa terá melhores escolhas e retornos mais Smarts.

      Joaquim Jorge
      Opinião

      Igreja Católica

      A propósito do eventual encobrimento de casos de pedofilia, quer pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, quer por vários bispos, convém lembrar que as denúncias partiram de dentro da Igreja, feitas por padres.

      A Igreja Católica tem de evoluir e adaptar-se aos novos tempos. O Papa Francisco foi criticado e contestado, mas ele é que estava certo. Não sei se vai conseguir mudar este estado de coisas dentro da Igreja, mas durante o seu mandato houve evolução e uma forma de pensar mais moderna e correcta.

      A Igreja parece ter parado no tempo e vive num mundo à parte. É pena, pois cada vez tem menos seguidores e crentes. Mantém um machismo institucional da Idade Média, não aceitando mulheres na sua hierarquia. O celibato é um voto obrigatório, que não faz sentido, assim como a pobreza e a obediência. Os padres estão proibidos de ter relações sexuais, mas fazem-no às escondidas com menores.

      Há uns tempos, a Conferência Episcopal da Austrália recordou, para quem estivesse distraído, que “os confessores não podem ser forçados a revelar delitos”. Se houvesse confissão, seria contra a fé e a liberdade religiosa. Compreende-se. Na Austrália, os casos de pedofilia na Igreja atingem cerca de 7% dos sacerdotes que trabalhavam entre 1950 e 2010, que estão implicados em abusos sexuais. Em alguns lugares chegaram a 15%.

      O direito canónico considera o segredo de confissão algo inviolável, sob pena de excomunhão. Infelizmente, está a respeitar-se o segredo do pecador, mas não o pecado de quem o praticou, abusando de crianças. Neste caso, a legislação civil deveria sobrepor-se à da Igreja que permite a sua dispensa. Dever-se-ia ter em conta o direito penal, e não o direito canónico, de forma a proteger as vítimas de crimes e a poder perseguir os delinquentes. O perdão divino limpa todos os pecados depois de se rezar umas ave-marias?! A Igreja ignora os sinais que a sociedade está a dar-lhe, exigindo que se faça justiça. Por este andar, cada vez há menos católicos. Muitos dizem-se católicos não praticantes, mas a Igreja já nada lhes diz. A batalha moral começa a ficar perdida.

      Encobrir sacerdotes acusados de pedofilia é horrendo e inexplicável para a maioria da opinião pública. Um crime de pedofilia (abuso sexual de crianças) não pode ter perdão e deve ser punido exemplarmente. É horripilante, assustador, tenebroso e medonho.

      Em Portugal foi criada uma comissão independente para investigar abusos sexuais na Igreja Católica, que já recebeu 290 testemunhos, dos quais 16 ainda não prescreveram e foram remetidos para o Ministério Público. Começo a ficar com a ideia de que é mais uma comissão que não vai dar em nada pela constante obstacularização da própria Igreja, como se vê por estes encobrimentos. Depois, no final dos trabalhos, será elaborado um relatório, a ser entregue à Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que decidirá que acções tomar. Está-se mesmo a ver no que vai dar! Tudo arquivado e prescrito, e assim vai a nossa querida Igreja, que não foge à regra das restantes instituições portuguesas.

      A Igreja tem excesso de poder e ninguém deve estar acima da lei. Temos de acabar com privilégios de classe. Os padres são cidadãos, como qualquer um de nós, não podem cometer um crime e ficar impunes. Os juízes, de igual modo; os médicos e professores, idem aspas.

      A Igreja está isenta do pagamento do IMI, IRC e IVA na grande maioria das situações. Os donativos feitos à Igreja deveriam ser acompanhados de factura mas, como sabemos, não são. Na Evangelii Gaudium, o Papa Francisco denunciou a "corrupção ramificada e uma evasão fiscal egoísta, que assumiram dimensões mundiais".

      A Igreja está doente e precisa de um banho de realidade. Temo que haja um retrocesso se o Papa Francisco abdicar por doença e incapacidade de cumprir a preceito as suas tarefas. É importante pensar nas vítimas de abusos sexuais.

    • Senado
      Joaquim Jorge
      Senado

      Insatisfação com a democracia

      Estou farto de abordar este assunto sobre desinteresse, insatisfação e desprezo pela democracia, mas pode ser que alguém leia e seja bem-vindo ao clube. Sinto-me como um tolo no meio da ponte: a minha consciência diz-me que não posso deixar de dizer o que me vai na alma; por outro lado, não vale a pena, é uma luta em que me sinto um pouco solitário, em que fico a falar sozinho.

      Estou muito insatisfeito com a democracia e alarmado com a abstenção, algo de que só se fala quando há eleições. Porventura são meia dúzia os que se preocupam com isso; o resto vive noutra onda e pouco se importa. Se calhar, eu é que estou errado.

      Os partidos políticos são plataformas e aparelhos que determinam o que fazer na política e menos fóruns de ideias e de debate.

      Como diz Michel Maffesoli, “o político é o contrário do que é a democracia; agora são uns poucos, uma aristocracia, quem governa”. Esta saturação e insurgência contra os partidos e os políticos, além de levar à indiferença, pode levar à ruptura do sistema.

      Precisamos de cidadãos informados, para que não sejam manipulados.

      Um estudo dado a conhecer há algum tempo, “A Qualidade da Democracia: A Perspectiva dos Cidadãos”, da autoria de António Costa Pinto, Pedro Luís de Sousa e Ekaterina Gorbunova, mostra que a insatisfação com a democracia está a aumentar: só 56% acreditam que a democracia é o melhor sistema político.

      O pior defeito da democracia são os chamados “picos de cidadania”, em que as pessoas vão votar. Pronto, já está! Esquecem-se que, depois, há um trabalho constante de informação e de questionar quem elegemos, donde o voto é uma maneira muito naïf de participar.

      O voto é uma maneira muito pobre de se saber o que as pessoas querem e desejam. A sociedade civil deve funcionar como contrapeso em relação às decisões políticas. Os partidos políticos são muito pouco flexíveis para incorporar a voz da cidadania. A democracia carece de contrapesos, de formas e fórmulas de controlo, de transparência, de participação, de cidadania.

      A falta de confiança e respeito pelos políticos deve-se aos seus exemplos pouco edificantes. O exemplo do nosso poder tem de ser igualado pelo poder do nosso exemplo.

      As instituições públicas devem estar ao serviço das pessoas, e não ao serviço de interesses e objectivos particulares e partidários.

      Os protagonistas têm de ser os cidadãos, com as suas exigências. Essa é a forma de lutar contra o desinteresse, a desconfiança e a abstenção.

      Os cidadãos acreditam cada vez menos nos políticos, sendo prova disso a fraca participação em actos eleitorais. Devemos estar todos preocupados. Contudo, a lei eleitoral permite que os políticos sejam eleitos com 10% dos votantes ou menos.

      Ao abster-se, as pessoas estão a dizer que estão furiosas, indignadas, que não confiam em nenhum político. Não os querem, não nos servem. A sua legitimidade está diminuída e este é mais um alerta para este sistema político caduco, decrépito e ególatra.

      Perante uma abstenção tão elevada e sempre a subir, as eleições deveriam ser anuladas e dar-se início à mudança na lei eleitoral.

      Os portugueses repudiam esta forma de fazer política em que os políticos parecem autistas e não ligam absolutamente nada ao que se passa à sua volta.

      A abstenção está a dizer alto e bom som, para quem queira ouvir: “Não gostamos desta democracia e as eleições converteram-se numa farsa.” Ao não se ir votar está-se a fazer uma forma de protesto por omissão. Esta democracia, o sistema e os seus actores, a maior parte das vezes não vão ao encontro dos cidadãos e estes não se revêem nesses líderes e protagonistas.

      O dever dos políticos é ir ao encontro dos cidadãos e estimular a sua participação. Devem exercer os cargos públicos com ética e rigor deontológico. Se não o fazem, há o direito de ir votar, mas também o direito de não ir votar conscientemente, e não por comodismo.

      Os políticos deveriam cumprir e executar o que prometem; de outra forma, deveriam ser penalizados. Um cidadão não tem como tirar um político do seu cargo, somente no fim do seu mandato, pelo voto, se ele mentiu e foi enganador durante a vigência desse mandato.

    • Figura da Semana
      Nuno Ribeiro da Silva: como se fosse um elefante em loja de equipamentos eléctricos de porcelana
      Figura da Semana

      Nuno Ribeiro da Silva: como se fosse um elefante em loja de equipamentos eléctricos de porcelana

      Nuno Ribeiro da Silva anteviu que “a partir do final de Agosto, mas já nas facturas eléctricas de Julho, as pessoas vão ter uma desagradável surpresa”, calculando que algumas veriam um aumento de 40%.
      Augusto Santos Silva: uma segunda figura do Estado que tende para a omnipresença
      Figura da Semana

      Augusto Santos Silva: uma segunda figura do Estado que tende para a omnipresença

      Não falta no PS quem pense que o professor universitário pode ser o antídoto para a permanência de figuras ligadas à direita no Palácio de Belém por mais de duas décadas consecutivas.
    • Multimédia
      O cartoon da semana, por A Matilha

      O cartoon da semana, por A Matilha

      Boa ou má moeda: as escolhas do NOVO

      Boa ou má moeda: as escolhas do NOVO

    • Newsletter
    CAPA DA SEMANA
    Image
    CAPA REVISTA
    Image
  • Política
  • País
  • Economia
  • Internacional
  • Cultura
  • Desporto
  • Opinião
    Jorge Máximo

    Grandes Eventos em Lisboa – Mais transparência para melhores escolhas

    Jorge Máximo
    Joaquim Jorge

    Igreja Católica

    Joaquim Jorge
    Gonçalo Almeida

    Justiça interditada

    Gonçalo Almeida
    Eduardo Baptista Correia

    Fraco rei torna fraca a forte gente

    Eduardo Baptista Correia




$imgAuthor
1 natureza
O Azul Singular foi o primeiro parque de glamping dos Açores
Lifestyle

Acampar é um luxo

Pelo país multiplicam-se os parques de glamping, conceito que dá um glamour ao camping, onde dormir numa tenda não significa acordar com dores de costas. Reunimos os melhores parques.
  • Clara Silva-
    Autor marcado para seguir
  • 28.07.2021, 17:18
População mundial usa cinco biliões de sacos de plástico por ano
Ambiente

População mundial usa cinco biliões de sacos de plástico por ano

Este sábado assinala-se o Dia Internacional Livre de sacos de plástico. Cerca 3,5 biliões acabam na natureza ou aterros e afectam oceano e terra.
  • Lusa-
    Autor marcado para seguir
  • 02.07.2021, 15:23
Passadiços do Paiva
Lifestyle

Maravilhas na natureza

Na maior ponte pedonal suspensa, a descer cascatas no Gerêsou nos Açores, em trilhos pela Costa Vicentina ou em mergulhos na Arrábida, damos-lhe as melhores actividades para se aventurar na natureza de norte a sul.
  • Clara Silva-
    Autor marcado para seguir
  • 25.06.2021, 19:29
  • Ficha Técnica
  • Estatuto Editorial
  • Contactos
  • Política de Privacidade
  • Termos de Utilização
  • Como anunciar
Lapanews, 2021 © Todos os Direitos Reservados

Endereço de e-mail:
Consultar subscrições:
Novo
Subscrever a Newsletter
Sexta
8:00 AM