Presidente da República e primeiro-ministro lideram reacções à morte do empresário que se tornou sinónimo de produção e comércio de café em Portugal. Câmara de Campo Maior decretou cinco dias de luto.
Marcelo Rebelo de Sousa vai ter “cada vez mais um papel interventor”, porque a crise social vai agravar-se: é esta a opinião de Vítor Ramalho, consultor em Belém durante os dois mandatos de Mário Soares. O comentador Marques Mendes também prevê “um Presidente mais firme a combater os excessos da maioria absoluta”. Costa não escondeu a irritação com a entrevista à RTP, mas há quem prefira destacar os sinais de que a legislatura vai até ao fim.
PS, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda e PAN estão a trabalhar num novo texto que ultrapasse a “intolerável indefinição” sobre o conceito de sofrimento apontada pelo Tribunal Constitucional.
Constitucionalista acusa o Presidente da República de afrontar a separação de poderes ao colocar-se no papel de oposição na entrevista dada à RTP. Vital Moreira critica também o “cinismo político” do PS que considerou a análise do Chefe de Estado “equilibrada”.
Presidente do CDS “saúda as palavras” de Marcelo Rebelo de Sousa na “avaliação negativa que faz à governação do Partido Socialista”. Nuno Melo acusa IL e Chega de serem “partidos imaturos”.