Ao longo dos conflitos que em Angola, Guiné e Moçambique se estenderam de 1961 a 1974, a censura do Estado Novo foi capaz de controlar a informação que circulava pelas vias oficiais sobre a guerra nas colónias. Num circuito paralelo, ela chegava também contada nos aerogramas enviados para Portugal pelos combatentes. No Museu do Aljube, “A Guerra Guardada” expõe, com as suas histórias, parte dos arquivos fotográficos desses homens.