O primeiro-ministro britânico rejeita aceder aos renovados pedidos de demissão. Presidente dos conservadores apresentou a demissão e disse que “alguém tem de assumir a responsabilidade”.
Os conservadores mantêm a maioria parlamentar mesmo que percam os dois lugares, mas a posição do primeiro-ministro é frágil e a desconfiança no seu trabalho pode aumentar.
Votação cerrada e vitória amarga: Boris Johnson sobreviveu a uma rebelião do seu partido por causa das festas em tempo de covid, mas 40% dos deputados conservadores querem a sua saída. O destino político do primeiro-ministro está traçado e, até à queda, será uma mera questão de tempo. O seu governo viverá de facada em facada até ao colapso final. Bastará um pequeno deslize.
Eurodeputados dizem que derrota do primeiro-ministro britânico seria “boa notícia” para o bloco europeu. No entanto, receiam que qualquer sucessor seria igualmente um parceiro difícil para a União Europeia.