Presidente da República e primeiro-ministro lideram reacções à morte do empresário que se tornou sinónimo de produção e comércio de café em Portugal. Câmara de Campo Maior decretou cinco dias de luto.
Marcelo Rebelo de Sousa vai ter “cada vez mais um papel interventor”, porque a crise social vai agravar-se: é esta a opinião de Vítor Ramalho, consultor em Belém durante os dois mandatos de Mário Soares. O comentador Marques Mendes também prevê “um Presidente mais firme a combater os excessos da maioria absoluta”. Costa não escondeu a irritação com a entrevista à RTP, mas há quem prefira destacar os sinais de que a legislatura vai até ao fim.
Primeiro-ministro rejeita a ideia de que a maioria absoluta por si conquistada há um ano tenha nascido “requentada” e que o Governo esteja cansado, como analisou o Presidente da República na semana passada, e assegura que o seu executivo está com energia para governar até Outubro de 2026. Em todo o caso, vinca, “não me compete fazer comentário político”.
Daniel Adrião argumenta que “a actualidade política torna a reunião deste órgão absolutamente premente”. E lembra que a Comissão Política Nacional do PS devia ter reunido há dois meses.
António Costa está a ser pressionado a avançar com novos apoios sociais. Ana Gomes diz que “o Governo tem revelado uma total insensibilidade”. Ex-ministros das Finanças admitem necessidade de mais medidas sociais e mexidas nos impostos.