Paulo Rangel quer “censura muito grande” para Pinto Moreira

Deputado social-democrata, arguido na Operação Vortex, anunciou esta sexta-feira que ia voltar ao Parlamento, sem avisar PSD, depois de ter suspendido o mandato em Janeiro.

O vice-presidente do PSD Paulo Rangel defendeu esta sexta-feira que Joaquim Pinto Moreira merece “uma censura muito grande” por anunciar o regresso ao Parlamento sem avisar o partido, depois de ter suspendido o mandato de deputado no final de Janeiro.

Paulo Rangel defendeu uma pena a aplicar ao parlamentar social-democrata e será esta a posição que vai levar à Comissão Permanente do PSD, na segunda-feira, marcada de urgência por Luís Montenegro, para analisar o regresso do deputado à bancada do PSD, sem que o partido soubesse e o esperasse.

Joaquim Pinto Moreira suspendeu o mandato a 30 de Janeiro deste ano, por ter sido constituído arguido na Operação Vórtex e informou hoje, para surpresa do PSD, que ia regressar. Em declarações à SIC, Paulo Rangel garantiu que a direcção social-democrata não foi informada e considerou que a decisão do deputado é “censurável”.

Paulo Rangel explicou que a decisão de suspensão foi, há dois meses, “determinada” pela direcção e “acordada” com o então deputado e que, por essa razão, Pinto Moreira deveria ter agora também falado com o partido. “Estamos numa grave crise institucional. Todos os responsáveis políticos devem respeitar um funcionamento são das instituições e não adensar a crise”, alertou Rangel.

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