Um palco “megalómano”, “absurdo”, “horroroso” e com um custo “exorbitante”: as críticas são feitas por António Capucho, antigo autarca do PSD, que confessa ter ficado “estupefacto” com a dimensão do palco-altar para as celebrações religiosas da Jornada Mundial da Juventude de 2023 (JMJ), que vai realizar-se em Lisboa, nos primeiros dias de Agosto.
O custo da obra - orçada em mais de 5 milhões de euros - tem agitado a política nacional, deixou Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, no centro da polémica e levou a Igreja a prontificar-se a reunir-se com as equipas responsáveis para eliminar o que não for essencial. “Confesso que o número me magoou. Magoou-nos a todos”, disse o bispo Américo Aguiar, presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude. O clérigo reconheceu que a organização da JMJ envolve “números esmagadores”, prevendo-se a participação de mais de um milhão de jovens e gastos que, embora ainda não estejam fechados, rondem os 80 milhões de euros. Só em alimentação dos peregrinos, anteviu, serão 30 milhões.
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