O primeiro ano de uma maioria absoluta com “muita turbulência”

Foram 12 meses difíceis em que quase tudo mudou. A juntar à crise provocada pela guerra, António Costa teve de acudir à instabilidade no Governo e ao aumento da contestação social. Marcelo aproveitou para se distanciar e o primeiro-ministro foi ao Parlamento atacar aqueles que “falam, falam...”. Socialistas admitem que o primeiro ano da maioria absoluta “não correu bem”, com “muita turbulência”, e esperam que os três que faltam tragam estabilidade e reformas.

Um ano depois da tomada de posse do Governo, no dia 30 de Março de 2022, quase tudo mudou: a relação com o Presidente da República tornou-se mais tensa, a contestação aumentou nas ruas e os socialistas perderam apoio popular, com as sondagens a apontarem uma quebra significativa.

Foi há um ano que António Costa, no discurso da tomada de posse, no Palácio da Ajuda, prometeu “virar a página da guerra”, com “renovada energia”, para atingir “um futuro que queremos radioso”. A realidade mostrou um governo “cansado”, nas palavras do Presidente da República, e fragilizado por várias polémicas que levaram à saída de ministros com peso, como Pedro Nuno Santos e Marta Temido.

A somar aos problemas internos, António Costa, que conquistou a paz social com a geringonça, viu crescer a contestação em resposta ao aumento do custo de vida provocado pela inflação. “Não se pode dizer que tenha sido um ano simpático”, diz ao NOVO Álvaro Beleza, presidente da SEDES e dirigente do PS.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está nas bancas este sábado, dia 25.

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