O PSD voltou a defender a realização de um referendo sobre a despenalização da morte medicamente assistida. Depois da decisão do Tribunal Constitucional, que voltou a chumbar a eutanásia, Joaquim Miranda Sarmento defendeu que “esta é uma matéria de enorme sensibilidade” que exige a realização de uma consulta popular.
“Esta é uma matéria que exige enorme cuidado na forma como tem de ser legislada. Estamos a falar da possibilidade de alguém, por sua vontade, terminar a sua própria vida, o valor mais importante que a nossa Constituição consagra. E, por isso, o PSD sempre disse que era preciso olhar para esta matéria com enorme prudência”, disse o líder parlamentar do PSD.
Miranda Sarmento lamentou que só seja possível debater a realização de um referendo na próxima sessão legislativa, a partir de Setembro, e garantiu que, “assim que possível”, o PSD voltará a apresentar uma proposta. “O PSD continuará a defender a realização de um referendo. Todo este processo dá razão ao PSD quando pediu o referendo”, concluiu.