O presidente do PSD/Madeira e líder do governo regional, Miguel Albuquerque, foi este sábado à tarde ao púlpito do 40º congresso dos social-democratas para fazer um diagnóstico de estagnação do país, culpando os socialistas. Feitas as críticas ao partido que está no governo, o dirigente regional falou também para dentro do PSD e foi duro.
“O PSD tem de se reconciliar com o seu passado e serviços prestados a Portugal”, nomeadamente, com o legado de Passos Coelho. E, para se afirmar o PSD tem estar unido.
Por isso, não pode haver espaço para egos ou para o “aparelhismo medíocre”. Assim, “quem não quer participar deixe de chatear para construir esta alternativa a Portugal”, atirou.
Mais tarde, Miguel Pinto Luz, autarca em Cascais que foi o rosto da oposição a Rui Rio no último congresso, subiu ao palco para lembrar que “quem não mobiliza os seus, não mobiliza o país”, numa alusão ao líder do PSD cessante. Mais, para Pinto Luz o PSD viveu um consulado de divisão com Rui Rio e sem espaço para a diversidade: “Um líder assim pode ganhar todas as eleições internas, mas não o coração dos portugueses”. Agora, Pinto Luz está ao lado de Luís Montenegro, o líder que este domingo passará a conduzir o destino dos social-democratas.