O semanário “Expresso” avança esta sexta-feira que será construído um segundo palco em Lisboa para receber o Papa Francisco no âmbito das celebrações da Jornada Mundial da Juventude e que essa infraestrutura irá ter um custo de 1,5 milhões de euros.
A notícia vem adensar a polémica em torno da construção de um palco com um custo estimado em 4,2 milhões de euros, com a previsão para a construção de outra infraestrutura que irá ser desmontada após o final desta jornada.
Apesar de ter um carácter provisório, o “Expresso” avança que o segundo palco terá um valor alocado de 1,5 milhões de euros e será erguido no Parque Eduardo VII, também em Lisboa.
A obra de construção do altar-palco onde o Papa Francisco vai celebrar a missa final vai custar 4,2 milhões de euros à Câmara de Lisboa, numa empreitada atribuída por ajuste direto.
Segundo a informação disponibilizada no Portal Base da Contratação pública, “a construção foi adjudicada por 4,24 milhões de euros (mais IVA)”, somando-se a esse valor “1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura”.
A Câmara de Lisboa justificou na quarta-feira o investimento no altar-palco com as necessidades do evento e as características do terreno, sublinhando que a estrutura poderá receber duas mil pessoas, metade dos quais bispos, e continuará depois a ser utilizada.
A Jornada Mundial da Juventude é o maior encontro de jovens católicos de todo o mundo com o Papa, que acontece a cada dois ou três anos, entre julho e agosto.
A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.