Voltaram a não frequentar as aulas obrigatórias de Cidadania e Desenvolvimento e acabaram por ficar novamente retidos. Os dois irmãos de Famalicão estão outra vez envolvidos numa questão jurídica, com os pais a avançarem para uma providência cautelar, que deu entrada a 29 de Junho, com o objectivo de impedir os filhos de reprovar só por não terem marcado presença nas aulas desta disciplina, avança o Jornal de Notícias.
Apesar de terem boas notas às outras disciplinas, Tiago, a frequentar o 7.º ano de escolaridade, e Rafael Mesquita Guimarães, do 9.º ano, chumbaram por falta de assiduidade a Cidadania e Desenvolvimento.
Esta é a segunda vez que os pais dos jovens em causa recorrem a uma providência cautelar, depois de terem prosseguido os estudos provisoriamente até haver uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga.
Os pais de Tiago e Rafael, recorde-se, nunca permitiram que os seus filhos marcassem presença nas aulas desta disciplina pois consideram que só diz respeito à família educar em matérias como a sexualidade.
De acordo com o mesmo jornal, a avaliação final deste ano refere que os alunos desenvolveram, “com excelência, as aprendizagens essenciais a todas as disciplinas, excepto a Cidadania e Desenvolvimento por falta de assiduidade”.
Em declarações à Rádio Renascença, o pai de Tiago e Rafael, Artur Mesquita Guimarães, fala em “bullying” e perseguição por parte da escola e do Ministério da Educação, tutelado pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues.