Fugitivo à justiça apanhado numa operação Stop pela PSP

O cidadão estrangeiro, de 33 anos, estava com outro homem no carro quando foi abordado por uma patrulha da PSP de Oeiras. Nervoso, não apresentou documentos e mentiu ao dar o nome. Levado à esquadra, apurou-se que a sua identidade era outra e que era procurado para cumprir penas de homicídio e de roubo.

Um homem procurado pela Justiça para cumprir penas pelos crimes de homicídio e de roubo foi apanhado numa operação Stop de rotina da PSP de Oeiras. Acabou por ficar indiciado pelo crime de falsas declarações.

Foi no último domingo, pelas 17h55. O cidadão estrangeiro, oriundo de um país exterior à União Europeia, vinha no lugar do “pendura” com um outro homem que conduzia o carro quando foram mandados parar pela polícia. O grande “nervosismo” do passageiro chamou a atenção dos agentes. Primeiro, o homem deu dados díspares e imprecisos sobre a sua identidade e não mostrou qualquer documento de identificação nem outro que atestasse a legalidade da sua permanência em território nacional, segundo o comunicado do comando da PSP de Lisboa (Cometlis).

Como levantou suspeitas, foi conduzido à esquadra mais próxima para se fazerem diligências por forma a apurar a sua verdadeira identidade. Foi então que a PSP verificou que sobre o suspeito estrangeiro pendiam três mandados de detenção emitidos pela autoridade judiciária competente, para o cumprimento de uma pena de prisão efectiva de 14 anos e nove meses pela coautoria do crime de homicídio; também uma pena de prisão efectiva de 2 anos e seis meses pela autoria do crime de roubo; e ainda para uma prestação do Termo de Identidade (obrigatório por já ter a medida de coacção de termo de identidade e residência).

Ficou agora também indiciado pela prática do crime de falsas declarações ao “fornecer dados falsos relativamente à sua identificação para eximir-se às responsabilidades penais que recaíam sobre si tendo em conta os crimes pelos quais foi condenado em sede de audiência de julgamento”, segundo o comunicado.

O detido foi conduzido para o Estabelecimento Prisional de Lisboa, para cumprimento da pena de prisão efectiva de 17 anos e 3 meses, tendo sido comunicado aos Serviços do Ministério Público a prática do crime de Falsas Declarações.

Ler mais