Costa esteve longe de estar mal. Mas esteve sempre defensivo (como também é normal), recorrendo claramente a ideias que lhe foram passadas antes. Aquele agarrar no Orçamento, no fim, foi horrível. As ideias de ambos são diferentes e não acho que estejam necessariamente a pescar no mesmo barco. Aliás, mesmo que estivessem, com Costa a encostar à esquerda, certamente não cativa um eleitorado mais moderado. Desse ponto de vista, Rio, mais agressivo e acutilante, marcou não só as diferenças para com o PS como voltou a insistir em teclas que agradam a um eleitor da direita tradicional e da direita liberal – o ponto de maior “nervo” foi o da TAP. Será suficiente para inverter as sondagens? Veremos!
Rio – 9
Costa – 7
Assim, termina também o campeonato dos duelos decisivos. Fiz a média de todas as classificações que fui dando e o campeonato ficou assim:
1.º - Rui Rio – 7,5
2.º - André Ventura – 7,2
3.º - António Costa – 7,1
4.º - Inês de Sousa Real – 7
5.º - João Cotrim Figueiredo – 6,8
6.º - Rui Tavares – 6,7
7.º - Francisco Rodrigues dos Santos – 6,4
8.º - Catarina Martins – 4,5
9.º - Jerónimo de Sousa / João Oliveira – 4,0