Preço do arroz alcança novo máximo e estão previstas mais subidas
A culpa é de “todos os factores de produção” que “subiram no último ano: os combustíveis, sementes, fertilizantes”, implicando o ajuste no preço do “produto final”.
A notícia é da SIC Notícias que, a partir de declarações da Cooperativa Agrícola de Montemor-o-Velho, concluiu que o preço do arroz voltou a alcançar novo máximo e que, tudo indica, poderá subir ainda mais.
“Todos os factores de produção subiram no último ano: os combustíveis, sementes, fertilizantes”, começa por revelar Armindo Valente, presidente da Cooperativa Agrícola de Montemor-o-Velho.
“Depois, claro que o produto final teve de ajustar o preço para que a fileira do arroz não continuasse com valores negativos”, lamentou.
Além do combustível consumido pelas máquinas agrícolas, faz ainda notar Armindo Valente, a produção de arroz recorre também “ao gás para o processo de secagem” – fatia importante que cria margem para que as subidas de custo do fim do ano passado não se repitam.
Contudo, poderá ainda “haver um pequeno ajuste”, ainda que “o maior aumento [tenha sido] registado no ano passado”. Para este ano, as previsões são de estagnação no preço e que, “se houver um ajuste, seja pequeno”, acrescenta Armindo Valente.
A quebra na oferta é outra das ameaças ao preço do arroz, em especial “nos campos do Baixo Mondego”, onde muitos agricultores vêem reduzido o investimento no arroz, “preferindo aumentar as áreas dedicadas à produção de milho”, cita a SIC Notícias.