Portugueses estão satisfeitos com a vida em geral
Numa escala de 0 (nada satisfeito) a 10 (totalmente satisfeito), a média da satisfação com a vida em geral foi 7, no ano passado.
A média da satisfação com a vida em geral foi, no ano passado, 7,0, numa escala de 0 a 10 – 0 significa “nada satisfeito” e 10 significa “totalmente satisfeito”.
De acordo com o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o resultado regista uma ligeira descida (7,1) face ao período homólogo e um aumento em comparação com a registada em 2018 (6,8).
Quando considerados aspectos que “contribuem para a avaliação da vida em geral, as relações pessoais foram, em média, as que mais satisfizeram a população com 16 ou mais anos (8,2)”, sublinha o INE.
Em contrapartida, a situação financeira do agregado familiar foi “o aspecto menos positivo, com uma satisfação média de 6,0”. Já a média da satisfação com o tempo livre disponível foi 7,0.
Por sua vez, a confiança nas pessoas em geral foi 5,6 em 2021, 5,7 em 2022 e superior ao resultado registado em 2018 (5,2).
“Em 2022, 65,8% da população com 16 ou mais anos referiu sentir-se feliz sempre ou a maior parte do tempo, enquanto 78,5% indicou nunca ou pouco tempo sentir-se só e isolado”, dá ainda conta o instituto de estatística.
Cerca de um quarto desta população (24,9 %) referiu reunir-se com familiares todos os dias e 42,2% todas as semanas. Isto significa que a maioria (67,1%) se encontrava com familiares pelo menos uma vez por semana.
No mesmo ano, 55,9% da população com idade igual ou superior a 16 anos referiu ter ido ao cinema (26,4%), ter participado pelo menos num espectáculo ao vivo (30,8%), ter visitado um local de interesse cultural (36,2%) ou ter assistido a acontecimentos desportivos ao vivo (23,8%).
Faz ainda sobressair o INE que a maioria da população com 16 ou mais anos (58,1%) referiu nunca ter lido um livro nos 12 meses anteriores à entrevista, sendo que a maior parte justifica-se com falta de interesse (65,7%). Mais de 40% referiram que leram pelo menos um livro, dos quais, quase 70% leram entre 1 e 4 livros.