O campeonato que pode definir um fosso entre o campeão e todos os outros
Em 2024/25, Portugal tem apenas uma equipa garantida na Liga dos Campeões, prova que vai reforçar a dotação financeira. O campeão garante 100 milhões de euros. Talvez por isso, Benfica e Sporting fizeram as maiores contratações da História.
Começou esta sexta-feira no Minho, com o jogo entre SC Braga e Famalicão, a Liga 2023/24. Serão 306 jogos, protagonizados por 18 equipas, e no final haverá um campeão, mas que não será um campeão igual ao de todas as outras temporadas.
Com a performance menos exuberante das últimas temporadas, Portugal vai ter apenas um clube garantido na fase de grupos da Liga dos Campeões – o vice-campeão terá de disputar duas eliminatórias, como acontece esta época com o SC Braga, terceiro classificado no último campeonato.
Como a Liga dos Campeões vai passar a ter mais dois jogos na fase de grupos, o prize money também aumentará substancialmente: a UEFA distribuirá 5 mil milhões de euros, por comparação com os 3 mil milhões do presente.
Assim, o campeão português arrecadará, só pela presença, uma verba a oscilar entre os 60 milhões e os 70 milhões de euros e, depois, ainda terá direito a prémios financeiros correspondentes a oito partidas e não a seis, como acontece atualmente. Acrescente-se a isso a verba relacionada com os direitos televisivos – market pool – e teremos um valor a rondar os 100 milhões de euros, sem contar com as receitas de bilheteira.
Dito isto, é muito claro que o campeão nacional 2023/24 vai cavar um fosso importante para o futuro em relação aos outros clubes, principalmente se o vice-campeão não conseguir chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões. Mas, mesmo que consiga, um dos três grandes do futebol português ficará sempre a ver os milhões ao longe.
Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 12 de Agosto, nas bancas.