Greve dos médicos promovida pela FNAM com “adesão elevada”

“A adesão é elevada, mas durante a noite assegurámos os serviços mínimos”, disse a presidente da FNAM. Hoje pelas 09h15 estavam concentradas mais de 100 médicos à frente do Hospital de São.

A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá, disse hoje, no Porto, que a greve dos médicos de dois dias, que teve início às 00h00, por melhores salários, está a ter uma adesão elevada.

“A adesão é elevada, mas durante a noite assegurámos os serviços mínimos. Os médicos estão revoltados e querem seriedade”, declarou a Lusa Joana Bordalo e Sá.

A dirigente estimou que a greve se vá sentir nos centros de saúde e nas urgências dos hospitais.

Hoje pelas 09h15 estavam concentradas mais de 100 médicos à frente do Hospital de São com frases inscritas em cartazes onde se lia por exemplo: “Na defesa da carreira médica é preciso salvar o SNS. É preciso cuidar de quem cuida.”

Os 10 pontos que separam médicos e Governo
A FNAM inicia hoje uma greve geral de dois dias, em protesto pela falta de propostas concretas apresentadas pelo Ministério da Saúde quanto à revisão das grelhas salariais, ao fim de um período negocial se prolongou durante 14 meses e que terminou no dia 30 de Junho, mas foi prolongado durante mais uns dias. O sindicato tem reuniões extraordinárias marcadas com o Ministério da Saúde nos dias 7 e 11 de Julho.

Segundo a FNAM, o Ministério da Saúde deverá rever a proposta apresentada aos médicos de forma a garantir que estes não percam direitos, fruto de um mau acordo, e que o acordo final abranja todos os médicos, sem criar profissionais de primeira e de segunda, naquilo que consideram seria um “quadro discricionário de direitos”.