Flagelo do abandono de animais não abranda

O número de abandono de animais em Portugal continua a ser elevado. Num contexto de dificuldades económicas, Inês de Sousa Real pede mais apoios sociais e apela a um papel mais ativo da sociedade para combater o abandono. Associação de proteção animal diz ao NOVO que a população “precisa de ter mais conhecimento da realidade e das consequências dos seus atos”.

Portugal continua a debater-se com o flagelo do abandono de animais de companhia. Apesar das campanhas de sensibilização o número de animais abandonados continua a ser elevado. De acordo com os dados facultados ao NOVO pela PSP, nos primeiros seis meses do ano verificaram-se 140 casos de abandono, um ligeiro aumento face ao mesmo período de 2022 (137 casos de abandono). Em sentido oposto, os números da força de segurança assinalam uma redução nos maus-tratos a animais de companhia: baixaram de 258 no primeiro semestre do ano passado para 230 em igual período de 2023.

Considerando que “ainda há muito a fazer” no que diz respeito à proteção e ao bem-estar dos animais, Inês de Sousa Real afirma ao NOVO que “falamos em cerca de 40 mil animais ao ano que dão entrada nos canis municipais, que são abandonados”, segundo os dados oficiais.

A porta-voz do PAN sublinha que há um conjunto de medidas que são “fundamentais para que no seu todo possam combater o abandono”.

Leia o artigo na íntegra na edição impressa do NOVO deste sábado, 19 de agosto.