Falta de concursos atrasa chegada de dinheiro da bazuca
Especialistas ouvidos pelo NOVO defendem que projectos já deviam estar lançados. “Mal o dinheiro chegasse, podiam começar” para evitar que a execução só aconteça em 2022.
Portugal foi o primeiro Estado-membro a entregar à Comissão Europeia a versão final do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em que se desenha a estratégia para fazer face à crise gerada pela pandemia. No entanto, há quem diga que a pressa é inimiga da perfeição e temos vindo a assistir a um número crescente de críticas à estratégia que foi apresentada a Bruxelas. Termos um plano muito pouco ajustado às necessidades do tecido empresarial português, a forma como vamos gastar a fatia que se destina ao Estado e até o facto de o dinheiro não chegar de imediato à economia são alguns dos aspectos que muitos têm vindo a colocar em cima da mesa.
“Sabemos que a Comissão Europeia irá aos mercados lá para Junho e terá o dinheiro disponível. A pergunta é quando o dinheiro chega realmente à economia. Era essencial que, mal o dinheiro estivesse disponível, os projectos começassem a ser executados imediatamente, mas para isso era preciso que o Governo lançasse concursos já”, explica ao NOVO o eurodeputado José Manuel Fernandes (PSD), um dos escolhidos pelo Parlamento Europeu para escrutinar a “bazuca”.
Leia o artigo na íntegra na edição impressa do NOVO, nas bancas a 30 de Abril de 2021.