Eleições na Madeira: PSD quer maioria absoluta, mas “há novas realidades”

Com as eleições marcadas para dia 24 de setembro e o prazo para a entrega de candidaturas praticamente esgotado, o último dia é na próxima segunda-feira, Miguel Albuquerque pretende reconquistar a maioria absoluta, mas as novas forças políticas podem baralhar as contas do partido que governa a região desde 1976.

Com as eleições marcadas para dia 24 de setembro e o prazo para a entrega de candidaturas praticamente esgotado, o último dia é na próxima segunda-feira, Miguel Albuquerque, desta vez em coligação com o CDS, pretende reconquistar a maioria absoluta, mas as novas forças políticas à direita do PSD podem baralhar as contas do partido que governa a região desde 1976.

A Madeira é um caso único no panorama nacional. OPSD lidera a região há quase meio século, mas nas últimas eleições, em 2019, perdeu a maioria absoluta e viu-se obrigado, pela primeira vez, a fazer acordos com o CDS para governar. Apesar da contestação de alguns sectores do PSD, Albuquerque decidiu avançar com uma coligação pré-eleitoral com os centristas e já assumiu o objetivo de “ganhar as eleições com maioria absoluta”.

Mas essa ambição pode ser ameaçada pelas novas forças políticas – Chega e Iniciativa Liberal –, que desde as últimas eleições ganharam peso a nível nacional. Guilherme Silva, histórico do PSD/Madeira, admite que “há uma nova realidade” e que a região pode ser influenciada pelo crescimento dos partidos novos. “Ninguém tem certezas absolutas relativamente ao resultado dessas forças políticas”, diz.

Leia o artigo na íntegra na edição impressa do NOVO deste sábado, 12 de agosto