Comunidade internacional une-se em torno de Marrocos

Representantes da União Europeia e da União Africana enviaram mensagens de apoio na sequência do tremor de terra que abalou a nação africana. Também Erdogan demonstrou a solidariedade turca.

Ursula von der Leyen manifestou solidariedade com Marrocos e ofereceu ajuda ao país africano após o terramoto de sexta-feira à noite que causou 632 mortos e 329 feridos.

“Os meus pensamentos estão com o povo marroquino face ao terrível terramoto”, escreveu a presidente da Comissão Europeia nas redes sociais sobre o sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter com epicentro a sudoeste de Marraquexe.

“Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas, com os feridos a quem desejo uma rápida recuperação e com os socorristas que estão a fazer um trabalho admirável”, acrescentou.

Já Charles Michel descreveu a notícia do “terramoto devastador” em Marrocos como aterradora e disse que a União Europeia está pronta para ajudar o país do Norte de África.

“Os meus pensamentos estão com todas as pessoas afetadas por esta tragédia e com as equipas de salvamento envolvidas na operação de busca. A União Europeia está pronta a apoiar Marrocos nestes tempos difíceis”, afirmou o presidente do Conselho Europeu.

Roberta Metsola também classificou as notícias de Marrocos como devastadoras, “depois de um terramoto que matou centenas de pessoas e deixou muitas outras sem casa”.

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, também disponibilizou a Marrocos “toda a assistência que desejar”.

O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, afirmou que o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da União Europeia “está a acompanhar de perto a situação”.

Lenarcic disse que a União Europeia “está pronta a prestar toda a assistência necessária, se solicitada”.

Espanha, França, Itália e Reino Unido também expressaram hoje solidariedade e apoio a Marrocos, atingido por um forte sismo que causou pelo menos 820 mortos e 672 feridos, dos quais 250 graves.

Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol em exercício, manifestou na rede social X “toda a sua solidariedade e apoio ao povo marroquino”, vincando que “Espanha está ao lado das vítimas e das suas famílias”.

Na mesma rede social, Emmanuel Macron disse que França “está pronta para ajudar nos primeiros socorros” após o “terrível sismo” que deixou “todos transtornados”.

O Reino Unido também prometeu ajudar Marrocos, “de todas as maneiras possíveis”.

“Estamos prontos para ajudar os nossos amigos marroquinos de todas as maneiras possíveis”, escreveu na rede social X o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, assinalando que o Reino Unido “continua a apoiar” os seus concidadãos que estão em Marrocos.

O Rei Felipe VI de Espanha enviou hoje um telegrama de condolências ao homólogo marroquino, expressando o “apoio, apreço e proximidade às famílias das vítimas” do forte sismo que atingiu Marrocos e causou centenas de mortos e feridos.

No telegrama dirigido a Mohammed VI, o Rei espanhol transmite ao “querido irmão”, em conjunto com a rainha Letizia, a “solidariedade mais sincera ao querido povo marroquino”, bem como o “apoio, apreço e proximidade às famílias das vítimas nestes momentos de tristeza e incerteza”, desejando “uma recuperação rápida e completa de todos os feridos”.

Giorgia Meloni expressou a sua solidariedade ao homólogo marroquino, Aziz Akhannouch, depois de ter conhecido “com tristeza” o “trágico impacto do terremoto”, e manifestou a “vontade da Itália em apoiar Marrocos nesta situação de emergência”.

Joe Biden manifestou-se hoje “profundamente entristecido pelas vidas perdidas e pela devastação” causadas pelo forte sismo em Marrocos, que causou mais de 800 mortos, e prometeu “toda a assistência necessária”.

Em comunicado, enviado desde a capital indiana, onde participa na cimeira do G20, o presidente norte-americano disse que os Estados Unidos “estão prontos para dar toda a assistência necessária ao povo marroquino”, acrescentando que está “ao lado do amigo Rei Mohammed VI neste momento difícil”.

Joe Biden salientou ainda o empenho dos Estados Unidos em “garantir que os seus concidadãos estão em segurança” em Marrocos.

Também a Turquia expressou hoje condolências a Marrocos pelas vítimas do forte sismo que matou mais de 630 pessoas na sexta-feira à noite e ofereceu todo o apoio possível ao “povo irmão” marroquino.

“Transmito os meus desejos de recuperação a todo o povo marroquino afetado pela catástrofe do terramoto em Marrocos, um país amigo e irmão”, escreveu Recep Tayyip Erdogan, nas redes sociais.

“Estaremos ao lado dos nossos irmãos e irmãs marroquinos na medida das nossas capacidades”, acrescentou o presidente turco, a partir de Nova Deli, onde participa na cimeira do G20.

A Turquia foi também atingida por um forte terramoto de magnitude 7,8 em fevereiro, que matou mais de 50 mil pessoas e provocou milhões de desalojados no sudeste do país.

Dezenas de países enviaram equipas de salvamento para a Turquia para tentar encontrar sobreviventes sob os escombros.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco também emitiu uma declaração de condolências, afirmando estar “profundamente triste” com a notícia do terramoto.

“A Turquia está pronta, como sempre, a fornecer todas as formas de apoio para curar as feridas” de Marrocos, afirmou o ministério, citado pela agência espanhola EFE.

A União Africana enviou condolências ao rei de Marrocos, ao povo marroquino e às famílias das vítimas do forte sismo que se registou na sexta-feira à noite e que já causou pelo menos 632 mortos.

“Tomei conhecimento, com grande pesar, das trágicas consequências do terramoto que atingiu o reino de Marrocos”, escreveu na rede social X (ex-Twitter) Mussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana (secretariado da organização), enviando “sinceras condolências a sua majestade o rei Mohammed VI, ao povo marroquino e às famílias das vítimas”.

Artigo atualizado às 11h37 com mensagens de apoio de Espanha, França, Reino Unido e Itália