CDS diz que acordo na Efacec vai custar mais 45 milhões aos contribuintes

Nuno Melo acusa o governo de “prepotência” e de fazer uma gestão da empresa “voluntarista e imediatista”.

O CDS considerou hoje “absurda” a situação que vive a Efacec, e acusou o governo de António Costa de “prepotência” e de penalizar os contribuintes em mais 45 milhões de euros.

Num comunicado assinado pelo líder do partido, o CDS diz que o governo prossegue uma “gestão voluntarista e imediatista” na empresa, decidindo “sem querer dar contas a ninguém e escondendo a verdade” aos portugueses.

“A decisão de nacionalização foi tomada sem qualquer estratégia de solução e apenas para ultrapassar um tema que na época escaldava as mãos do governo. Uma solução errada que não resolveu qualquer problema e está a prejudicar os portugueses”, lê-se na nota de Nuno Melo.

O CDS avisa que as soluções que se têm seguido “aumentam sistematicamente o peso da dívida da empresa” e o “custo que recairá sobre os contribuintes”.

“A cedência por parte do governo, no corte do montante dos empréstimos obrigacionistas feitos à empresa, que deveria de ser de 50% e que é agora apenas de 10%, representa uma perda imediata de cerca de 45 milhões de euros a serem suportados pelos portugueses”, avisa Nuno Melo.