No rescaldo da solução anunciada para a Madeira, não posso deixar de constatar que, infelizmente, apesar das vitórias, o centro-direita não se entende. Destrói-se, ataca-se, mas pior, fragiliza-se, fortalecendo, como sempre, o PS e as extremas-esquerdas. Porquê? Para quê? Qual o propósito? Claro que o Chega já se chegou. E hoje, como já escrevi antes, […]
Uma burguesia cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminado já o bem do mal, sem palavra, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas;
Os equilíbrios que conhecíamos, em especial o mundo liderado por uma (ou duas potências), também deixou de ser assim. Hoje e amanhã, teremos novos players. Novos equilíbrios e outros líderes e potências.
Para podermos analisar de forma isenta o momento actual vivido e as motivações das partes (independentemente da razão e da opinião), a meu ver, importará tentarmos pensar e responder a algumas questões:
Tem sido uma campanha intensa e relevante que tem atraído e voltado a interessar os portugueses. Tem sido muito bom conviver nos grupos de WhatsApp com tantas opiniões, tão diferentes, mas também assistir ao vox populi instalado. E bem instalado. Há ideias pré-feitas fruto da propaganda que por aí grassa. Mas sem dúvida que é fundamental. Afinal, todos temos o dever de ter uma opinião sobre os partidos e as propostas que sugerem para os destinos do nosso país.
