“De repente tive de crescer e deixar de ser uma adolescente. No fundo, ainda era uma criança, mas não podia deixar que o meu irmão mais novo percebesse que estava com medo”, recorda Marija Hudolin, a segunda classificada no concurso Miss Sarajevo, realizado em 1993.
Após estarem ombro a ombro nas intenções de voto, Viktor Orbán distanciou-se de Márki-Zay. “Não podemos colocar-nos entre a bigorna ucraniana e o martelo russo”, diz o primeiro-ministro, que procura a reeleição a 3 de Abril.
Lamentável, no entanto, foi a comunicação de Rui Costa, sem direito a perguntas, no final do jogo com o Gil Vicente, em que escolheu atacar a arbitragem. Ter-se-á sentido acossado pelos insultos vindos das bancadas e desnorteado por mais uma derrota. Mas essas não são desculpas. Se quer marcar a diferença, Rui Costa não pode entrar na luta de lama onde os outros estão habituados a chafurdar. Acresce o facto de ser ridículo falar dos árbitros depois de uma exibição paupérrima. Já bastou que, no ano passado, as culpas tenham sido atiradas para as costas largas da pandemia.
Pode estar por horas a queda de Boris Johnson, a braços com uma revolta interna provocada pelos convívios em Downing Street durante os meses de confinamento. Basta que 54 deputados conservadores escrevam cartas de não confiança no líder para que seja votada uma moção de censura. Os trabalhistas já levam uma vantagem de nove pontos nas sondagens.
Um ataque à liderança de Boris Johnson tornou-se mais possível nas últimas semanas. Com o nível de popularidade mais baixo de sempre, o primeiro-ministro britânico viu quase uma centena de deputados conservadores votarem contra as suas indicações. Rishi Sunak e Liz Truss são os nomes mais cotados na linha de sucessão conservadora.
O Governo de Unidade Nacional, uma espécie de executivo-sombra com muitos membros a operar no exílio, tem grande penetração na sociedade e apelou a uma “guerra defensiva”. Mais do que as sanções externas, a chave para fazer cair o regime passa pela desobediência civil.