[weglot_switcher]

AUTOR

João Marques Gomes

user4023@novopt.pt


Ensaio: os bens de luxo como motor da História

Ainda assim, há quem o faça. O historiador italiano Carlo Cipolla, que é um especialista em Idade Média, aventurou-se para fora da sua área de trabalho habitual e, no fim da década de 90 do século passado, publicou o livro “A Pimenta, Motor da História”. Neste livro, argumenta precisamente o que decorre do título – i.e., que a pimenta constituiu um importante motor da História. Recorrerei ao argumento de Cipolla mais adiante. Mais recentemente, o humanólogo francês Jean-François Dortier escreveu um artigo na revista L’Humanologue em que provoca o leitor, discorrendo sobre como o disparate humano poderá ter sido o factor desencadeador de importantes transformações na história da humanidade. Também recorrerei aqui ao texto de Jean-François Dortier.

Unicórnios

O termo foi cunhado por Aileen Lee, uma investidora de capital de risco que procurava uma palavra para descrever o que todos no mundo das startups procuram fazer – nas palavras dela, “fundar, trabalhar ou investir numa empresa que é a vencedora de todos os vencedores”.

Quatro mulheres notáveis

Começo com uma empresária brasileira que é também uma líder social. Chama-se Luiza Trajano. Começou a trabalhar aos 17 anos na loja da família, numa cidade do interior do estado de São Paulo, e transformou o pequeno negócio numa potência do retalho da América Latina. O grupo Magazine Luiza está hoje avaliado em mais de dez mil milhões (em inglês, biliões) de dólares norte-americanos e emprega mais de 40 mil pessoas. Em declarações ao Financial Times, Luiza Trajano disse acreditar “na transformação do Brasil através da acção de uma sociedade civil organizada e determinada” e na obrigação de as empresas darem o exemplo nas questões sociais. Luiza Trajano tem mostrado como as empresas devem actuar na defesa da igualdade de género e da igualdade racial.

Ensaio: Para salvar os sistemas de saúde olhe-se para os custos! Mas de outra maneira

“Em alguns lugares prestam-se cuidados a mais, que não acrescentam nada à saúde do doente. Noutros lugares, os doentes podem não estar a receber todos os cuidados de que precisariam. As práticas médicas são fortemente influenciadas por modelos de reembolso desajustados e que têm na base do problema a medição altamente imprecisa dos custos dos cuidados de saúde.”

Inteligência artificial em 2021

A AI é um tema quente, já sabemos. Interessa agora ter uma visão geral sobre o ponto em que a AI se encontra no mundo, neste final de 2021.

COP26, emissões líquidas zero e negócios – 2

Se assim for, a base da competição entre empresas ter-se-á alterado e passará a haver um prémio para quem demonstrar ter um plano de acção robusto. Os líderes empresariais têm, por isso, tudo a ganhar se passarem das palavras aos actos. Creio que deverão actuar o quanto antes até porque desenvolver planos de acção credíveis demora tempo. Um bom ponto de partida poderá ser investir em eficiência energética. Penso que a aposta na eficiência energética gera sempre valor.

Copyright © Novo Semanário. Todos os direitos reservados.