Cansados de serem vistos como “os outros” e de ganharem o salário mínimo, os auxiliares de saúde fazem o retrato de uma classe saturada, envelhecida e em burnout. Muitos abandonam área, ficando apenas aqueles que têm “amor à profissão”, como Manuela Medinas e Isaura Batista. Associação que representa estes profissionais pressiona o governo a cumprir a promessa e criar uma nova carreira.
Dezenas de câmaras municipais estão a avançar com benefícios para atrair médicos, que vão desde um salário extra, em alguns casos superior a mil euros, até subsídios para pagar a renda da casa e incentivos fiscais, tudo com o objetivo de colmatar as deficiências dos centros de saúde. Mas há quem alerte que a generalização destes auxílios está a criar uma situação de concorrência desigual, que prejudica as regiões mais pobres.
Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal considerou “improcedente” ação judicial interposta por Joaquim Sousa para que a lista com que o PAN concorre às regionais fosse impugnada. Porta-voz do PAN na região chegou a ser apresentado como cabeça de lista, mas foi substituído por Mónica Freitas em agosto. Pondera agora deixar o partido porque “compactua mal com ilegalidades” e faz duras críticas a Inês de Sousa Real.
Uma das medidas garante que a taxa de juro não ultrapassa 70% do indexante (Euribor) e outra alarga de 720 para 800 euros o apoio à bonificação dos juros do crédito à habitação. Veja ou reveja a apresentação das medidas anunciadas por Fernando Medina, ministro das Finanças.
Até ao final dos primeiros três meses do ano, existiam 80 mil processos pendentes. Prazo legal para uma junta médica é de 60 dias, mas “é público e notório que não é assim”, reconheceu André Peralta Santos.
Jorge Roque da Cunha considera que dados da adesão à paralisação “não podem deixar indiferente um governo que tem como obrigação tratar os seus doentes e investir no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.