Um dia após a morte do encenador Jorge Silva Melo, o NOVO republica uma das suas últimas entrevistas, originalmente publicada no dia 14 de Maio, dias antes de ter sido distinguido com o grau Honoris Causa pela Universidade de Lisboa.
Depois da estreia no Festival de Cinema de Roterdão, que termina neste domingo, chega já na próxima semana às salas portuguesas “A Criança”. Um drama familiar adaptado de Heinrich von Kleist ao Portugal à beira do abismo do século XVI. Marguerite de Hillerin e Félix Dutilloy-Liégeois, que de Paris conversaram com o NOVO, apresentam uma sessão no Nimas.
As razões que levaram Apichatpong Weerasethakul à Colômbia neste filme distinguido com o Prémio do Júri na última edição do Festival de Cinema de Cannes são as que precisava de explorar para contar a história de uma personagem deslocada.
Das quase 1500 páginas de programas e compromissos eleitorais para as legislativas deste domingo dos nove partidos que elegeram deputados nas últimas eleições, só cinco dezenas são dedicadas à cultura. O NOVO passou os programas dos nove partidos em revista e compara-os nas suas principais linhas orientadoras e medidas.
Ao longo dos conflitos que em Angola, Guiné e Moçambique se estenderam de 1961 a 1974, a censura do Estado Novo foi capaz de controlar a informação que circulava pelas vias oficiais sobre a guerra nas colónias. Num circuito paralelo, ela chegava também contada nos aerogramas enviados para Portugal pelos combatentes. No Museu do Aljube, “A Guerra Guardada” expõe, com as suas histórias, parte dos arquivos fotográficos desses homens.
A esperança que a democracia trouxera aos brasileiros esvai-se. E o resto de “Terra Estrangeira” será tão consequência disso como de 500 anos de história colonial.
