21 portugueses retirados do Sudão
Ministro dos Negócios Estrangeiros explica que 21 dos 22 portugueses no Sudão “já estão a caminho das fronteiras” e um quis permanecer naquele país “por opção própria”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou, esta segunda-feira, que 21 portugueses já estão a ser retirados do Sudão, na sequência dos confrontos entre facções militares rivais, enquanto um quis permanecer naquele país.
“Ainda não estão todos fora do Sudão, mas estão todos fora de situação de maior perigo”, garantiu João Gomes Cravinho, em declarações aos jornalistas.
Dos 22 portugueses, o ministro explicou que “21 quiseram sair” e “já estão a caminho das fronteiras”, esclarecendo que aquele que escolheu ficar fê-lo “por opção própria” e “está numa zona relativamente segura no sul do país”.
Na missão espanhola sabe-se agora que veio uma portuguesa, adiantou Gomes Cravinho, explicando “que já está em Madrid”.
Os protagonistas do conflito são o general do exército Abdel Fattah al-Burhan, líder do país desde o golpe de Estado de 2021, e o seu ex-vice, que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que entraram em combates a 15 de Abril pelo controlo do país.
O balanço provisório dos confrontos em território sudanês indica que já há cerca de 420 mortos, incluindo 264 civis, e mais de 3.700 feridos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
