As cadeias de televisão russas difundiram imagens que mostram Putin ao volante de uma viatura, afirmando que se encontrava na ponte que liga a península da Crimeia ao território continental da Rússia.
O líder do Kremlin também contactou com trabalhadores e abordou as reparações da ponte de Kerch com um membro do Governo responsável pelo projecto.
A ponte foi danificada em 8 de Outubro por uma potente explosão, atribuída pelas autoridades russas às forças ucranianas, a que Moscovo respondeu com diversas vagas de ataques contra importantes infra-estruturas ucranianas, que prosseguem.
A ofensiva militar lançada a 24 de Fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de 6 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus –, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com o envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados, desde o início da guerra, 6.655 civis mortos e 10.368 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.