O CEO da Tesla, Elon Musk pode reduzir drasticamente o número de funcionários do Twitter assim que o seu acordo de 44 mil milhões para a compra da rede social for aprovado.
Segundo o “Washington Post”, Musk disse aos potenciais investidores do acordo no Twitter que planeia demitir quase 75% da equipa da empresa, ou cerca de 5.500 funcionários, para reduzir o tamanho de sua força de trabalho de 7.500 para pouco mais de 2.000.
Na quarta-feira, durante conferência de resultados do terceiro trimestre de 2022 da Tesla, Musk disse que estava a pagar demais pelo Twitter . No início deste mês, o CEO da Tesla concordou em seguir em frente com sua oferta original de 54,20 por ação pelo Twitter, depois de passar três meses a tentar desistir do acordo. “Embora, obviamente, eu e os outros investidores estejamos obviamente a pagar demais pelo Twitter agora, o potencial de longo prazo para o Twitter, na minha opinião, é de uma ordem de magnitude maior do que o valor atual”, disse Musk.
Apesar do que foi avançado pela imprensa estrangeira, o conselheiro geral do Twitter, Sean Edgett, referiu, num memorando aos funcionários após a reportagem do Washington Post, que a empresa não tem planos para despedir em toda a empresa desde que assinou o acordo com Musk em abril. “Não temos nenhuma confirmação dos planos [de Musk] para depois de fechar negócio e recomendamos não seguir rumores ou documentos divulgados, mas aguardar os factos”, assegurou Edgett.
Por sua vez, Musk não comentou a possível redução de funcionários, mas a 16 de junho, Musk confessou se preciso haver uma “restruturação do número de funcionários” e garantiu que “qualquer um que seja um contribuinte significativo não deve ter com o que se preocupar”.
Grupos progressistas estão preocupados que Musk, de direita, possa reverter as políticas do Twitter que restringem o discurso de ódio e a desinformação. Musk disse que quer fazer o Twitter aderir aos princípios de “liberdade de expressão” – e acusou a empresa de censurar utilizadores. Musk também assegurou que restabeleceria a conta de Donald Trump no Twitter , depois que a rede social o ter banido permanentemente após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos EUA por violar sua proibição de incitação à violência depois que ele elogiou os manifestantes. Musk disse que a proibição do Twitter ao 45º presidente dos EUA foi “totalmente errada”.