De Robin Hood a Presidente

Subir os impostos dos mais ricos e proteger as minorias foi a bandeira de Lula da Silva durante a sua campanha eleitoral. É chegada a hora da verdade. Entre as desigualdades sociais, o ajuste fiscal e o reposicionamento do Brasil no contexto internacional, qual será a prioridade das prioridades do Presidente que toma as rédeas do país a 1 de janeiro.

“Acho que a gente vai começar o governo trabalhando, não vamos começar o governo vendo como é que tá”. Palavras de Lula da Silva ao anunciar os últimos nomes do seu governo, em Brasília, reiterando que todos vão assumir os seus postos no primeiro dia do ano e arregaçar mangas no segundo. Os desafios são tantos e tantos para uma economia estagnada, que se se não estabelecer prioridades, todas as expectativas do povo brasileiro, ou pelo menos dos 50,09% que lhe depositaram a confiança, caem por terra. E esse é o primeiro dos constrangimentos que o presidente terá de ultrapassar: governar para um país que praticamente metade não lhe deu o voto. Governar para um país cujas previsões de crescimento do Banco Central são de 0, 75% do PIB em 2023, ou seja prevê-se uma forte desaceleração face aos 3,05% previstos para 2022.

José Inácio Lula da Silva tem, portanto, uma grande novela pela frente.

Leia o artigo na íntegra na edição impressa do NOVO deste sábado, 31 de Dezembro.

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