Cisne negro bate à porta de Joe Biden com a ameaça da maior falência mundial

Tal como em 2011, os republicanos estão a fazer uma marcação cerrada à Casa Branca. Joe Biden precisa de dinheiro público para manter a economia à tona de água num ano de subidas de taxas de juro, inflação elevada e recessão à espreita. Mas mesmo que haja acordo antes da data-limite, os efeitos negativos da instabilidade política ameaçam perdurar no tempo. Tal como em outros anos, a “bomba nuclear” voltou a dominar Washington, um ano antes das eleições presidenciais. É improvável, mas vai explodir desta vez?

O relógio avança sem piedade. A data-X aproxima-se e a ameaça de falência paira sobre a maior economia mundial. Dia 1 de Junho é a data apontada como o dia em que os cofres dos Estados Unidos deixam de ter dinheiro para pagar as obrigações do país perante os credores nos mercados internacionais. A possibilidade de incumprimento dos EUA até pode ser considerado um cisne negro, um evento altamente improvável, mas 1 de Junho está quase aí, e democratas e republicanos não se entendem em Washington.

O tom tem estado mais optimista nas intensas negociações que decorreram na capital norte-americana nos últimos dias. Em 2013, em mais um ano de tensão no Congresso, o investidor Warren Buffett chegou a comparar o default com uma “bomba nuclear” a cair sobre a economia dos EUA.

Passados 10 anos, o fantasma do incumprimento das obrigações volta a pairar sobre Washington. Mesmo que um acordo seja alcançado nos próximos dias, os impactos negativos desta instabilidade política poderão perdurar no tempo, avisam vários analistas.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 27 de Maio, nas bancas.

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