Aung San Suu Kyi, líder deposta em Mianmar, foi acusada perante um tribunal de fraude eleitoral durante as eleições de Novembro de 2020, das quais o seu partido saiu vencedor.
Esta é mais uma acusação que se junta a muitas outras denúncias por parte da junta militar que assumiu o poder após o golpe de Estado, há cerca de um ano. Suu Kyi, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 1991, já acumulou quatro penas, num total de seis anos de prisão, e está também a ser julgada por violação da Lei dos Segredos Oficiais, punível com até 14 anos de prisão, e uma série de crimes de corrupção.
O golpe de Estado em Mianmar, antiga Birmânia, mergulhou o país numa profunda crise social, política e económica. Foi justificado pelo exército com a alegada fraude maciça durante as eleições gerais de Novembro de 2020.