BE propõe aumento da quota mínima de música portuguesa nas rádios e critica Adão e Silva Projecto de lei visa aumentar para 30% a quota mínima obrigatória de música portuguesa nas rádios. Decisão do ministério da Cultura é classificada como “descabida” e “injusta”.
Marinha “Mais do que punições”, é preciso responder “aos problemas” na Marinha, defende PCP Considerando que “por certo não foi de ânimo leve” que 13 militares se recusaram a embarcar no navio NRP Mondego, que está atribuído à zona marítima da Madeira, o PCP defende que o Governo deve resolver os “problemas que crescem em torno da operacionalidade dos meios”.
Trabalhadores da Parques de Sintra querem “fim de ciclo de pobreza” Sintap enviou carta a Duarte Cordeiro em que pede intervenção do responsável da tutela para que a tabela salarial seja equiparada à da função pública.
Filósofo Michael Sandel vem a Portugal dizer que é preciso reparar o elevador social Conferência do autor e professor de Harvard na Fundação Gulbenkian contará com três portugueses: o cientista e deputado Alexandre Quintanilha, a pedagoga Maria Emília Brederode Santos e o filósofo José Barata-Moura.
Bruxelas defende preços fixos na luz, vizinhos a partilhar energia solar e regulação em crises As medidas constam da proposta da reforma da concepção do mercado de electricidade da União Europeia (UE) para impulsionar as energias renováveis, proteger melhor os consumidores e aumentar a competitividade industrial.
Filósofo Michael Sandel vem a Portugal dizer que é preciso reparar o elevador social Conferência do autor e professor de Harvard na Fundação Gulbenkian contará com três portugueses: o cientista e deputado Alexandre Quintanilha, a pedagoga Maria Emília Brederode Santos e o filósofo José Barata-Moura.
Marielle Franco. Cinco anos depois, a incógnita persiste: quem mandou matar e porquê? Mistério do crime pode estar mais perto de ser desvendado com abertura de novo inquérito que, revelou esta terça-feira o ministro da Justiça brasileiro, já teve “desenvolvimentos”.
China reabre fronteiras a turistas esta quarta-feira. Não acontecia desde o início da pandemia Medida surge depois de Pequim ter declarado vitória sobre o vírus no mês passado.
Óscares Um triunfo deste e de outros universos. “Everything Everywhere All at Once” ganha sete Óscares, incluindo Melhor Filme O filme realizado por Daniel Kwan e Daniel Scheinert foi o grande vencedor da 95ª edição dos Óscares. “All Quiet in the Western Front” também teve em destaque. O nomeado português “Ice Merchants” não venceu a estatueta de Melhor Curta-Metragem de Animação.
Óscares Óscares: um triunfo dourado ao alcance do português “Ice Merchants” Ganhar a estatueta dourada na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação não é uma miragem para o filme de João Gonzalez, que reparte o favoritismo com “The Boy, the Mole, the Fox and the Horse”. Mário Augusto e Paulo Trancoso traçam para o NOVO previsões de vencedores e expectativas para a cerimónia da 95.ª edição dos Óscares.
Futebol Liga dos Campeões: Sonho do FC Porto bateu duas vezes nos ferros Descontos dramáticos no Dragão com cabeceamento de Grujic à barra, remate de Taremi ao poste e uma bola salva pelos italianos em cima da linha. Portugal podia ter, perfeitamente, duas equipas nos quartos-de-final da Liga dos Campeões.
polémica Pichardo critica Benfica, fala de falta de apoio e de interesses pessoais Continua a polémica entre Nélson Évora e Pedro Pichardo, dois saltadores campeões olímpicos por Portugal. O atleta encarnado vira agora baterias para o clube da Luz.
PEV lança Roteiro Ecologista em Lisboa e Oeiras Visita às áreas afectadas pelas inundações de Dezembro marcou a primeira acção do programa dos “Verdes”, que percorrerá o país ao longo deste ano.
Moita Flores lança obra sobre enfarte a que sobreviveu na Feira do Livro “Um Enfarte no Alto do Parque”, que chega às livrarias a 14 de Março, reconstitui a reanimação do escritor, que tinha então 69 anos. Médico cardiologista que o salvou escreve o prefácio.
Miio Miio ultrapassa 4.500 postos para carregamento de veículos eléctricos em Espanha A empresa portuguesa expandiu a sua presença no mercado espanhol. Entre Portugal, Espanha e França, a miio já contabiliza quase 100 mil postos de carregamento.
Oni Oni reduz emissões de CO2 em mais de 1.900 toneladas nos data centers em Portugal A redução de emissões de CO2 registada em 2022 equivale a plantar um total de 3.408 árvores. A empresa, que faz parte do grupo Gigas, contribui desta forma para a estratégia climática europeia.
Opinião O novo Índex À semelhança do famoso e nefasto “Índice de Livros Proibidos”, instituído pela Igreja Católica em reacção aos movimentos protestantes do século XVI, e que perduraria durante séculos, grassa nos últimos anos um novo Índex, desta feita “apadrinhado” pelos movimentos ditos progressistas, que visa uniformizar um conjunto de posicionamentos em torno do politicamente correcto, a nova “Ditadura”. Como em muitos outros aspectos da vida em sociedade, a que os últimos anos têm sido pródigos, passou-se do “8 ao 80” em muito pouco tempo. Suprema das ironias, estes movimentos – censores activos do que esteja em discordância com o seu “novo pensamento único” – contrariam um dos esteios de toda a cultura ocidental moderna: a tolerância, que tanto apregoam para os outros, magistralmente descrita na sua “Carta sobre a Tolerância”, por John Locke, em pleno século XVII, fundamentando a separação entre Estado e Igreja, e, obviamente, inscrita no Índex original. É esta marca que continua a fazer dos países ocidentais (e não dos outros) polos de atracção, diários, de milhões de cidadãos de todo o mundo. No nosso país, não precisamos de recuar muito no tempo para, em plena Ditadura do “Estado Novo” ser expressamente proibida a utilização nos jornais, pela Censura (a outra e não esta), de termos como “vigarista” (era meliante), “assassino” (um facínora), “vermelho” (encarnado) ou “ladrão” (amigo do alheio). Hoje, os termos a proibir pelos novos censores são “gordo” (agora pessoas com excessos alimentares), “louco” (pessoas com défice cognitivo) ou “preto” (negro), para qualquer dia e em nome da artificial neutralidade, também “homem” e “mulher”. Não há outra forma de o dizer: a cultura do cancelamento e estes novos censores estão em directa oposição com uma das maiores conquistas civilizacionais do ser humano - a sua liberdade de expressão. Nesta sua ânsia de reescrever a História, seja na Arte, Literatura ou até mesmo no Cinema - vejam-se as polémicas em torno dos Descobrimentos, dos contos da Disney ou de obras-primas da literatura mundial – tudo descaracterizando, esquecem que, à imagem do Índex original, a longo prazo, os resultados serão precisamente o contrário, ou, como diria o dramaturgo francês Destouches, “chassez le naturel, il revient au galop”.
Opinião A Fernando Medina falta ter uma cara de guerra Na sequência mais memorável do filme de Stanley Kubrick “Full Metal Jacket - Nascido para Matar”, o sargento mais duro da sétima arte (interpretado por R. Lee Ermey, que tinha uma dúzia de anos de serviço nos marines) começa por lançar os insultos mais vis e pegajosos aos recrutas que tiveram o azar de lhe caberem em sorte. E, de seguida, exige que lhe mostrem a sua melhor “cara de guerra”, aquela que fariam no campo de batalha, no momento em que avançassem para o inimigo, na certeza de que um dos dois não acordaria na manhã seguinte. Na segunda-feira, quem visse Fernando Medina na conferência de imprensa agendada para revelar o destino da indemnização da sua efémera secretária de Estado Alexandra Reis, após o relatório da Inspecção-Geral de Finanças, viu por breves instantes a “cara de guerra” do ministro das Finanças. Foi com desenvoltura que anunciou a devolução da maior parte dos 500 mil euros entregues pela TAP e, quase en passant, acrescentou que também o chairman da transportadora aérea, Manuel Beja, e a CEO, Christine Ourmières-Widener, seriam ejectados. No caso da gestora francesa, recrutada quando o Governo fez da subsistência da TAP o multimilionário desígnio nacional, sem direito a um pára-quedas ainda mais dourado que o da sua desafecta ex-administradora, não menos desafecta ex-secretária de Estado de Medina. Ao contrário do ministro das Infra-Estruturas, João Galamba, dolorosamente desconfortável ao seu lado, Medina até parecia pronto a varrer um problema que prejudicou a narrativa do Governo. “Considero que se impõe um virar de página na gestão da empresa que recupere laços de confiança da TAP com o país”, disse o titular das Finanças, garantindo que Beja e Ourmières-Widener teriam exoneração por justa causa, a formalizar na assembleia geral. Tudo seria perfeito para Medina num mundo em que os jornalistas não fizessem perguntas. Mesmo sem a dificuldade de conter emoções evidenciada perante notícias sobre a investigação de alegados crimes cometidos quando era presidente da Câmara de Lisboa, não foi preciso muito para o presumível sucessor de António Costa na presidência do Conselho de Ministros, como antes na Praça do Município, fraquejar um pouco mais a cada resposta. A “cara de guerra” de Medina tinha prazo de validade curto, e bem depressa se viu o quanto se sentia acossado. Ao contrário de Pedro Nuno Santos, outro presumível sucessor de Costa, ainda que contra a vontade do líder socialista, a assertividade não é o forte do ministro das Finanças. E se isso não o desqualifica na gestão das contas públicas nacionais, não será positivo caso um dia tenha de liderar o seu partido na disputa dos votos dos portugueses. Soma-se a isto o aviso, deixado ao ministro por Marcelo, de que irá “ver nas suas intervenções políticas, e não políticas, tudo o que foi o passado, de forma a ver se não há nada susceptível de causar problemas”. Como se fosse uma versão do sargento do filme de Kubrick que gostasse de tirar selfies.