Desemprego recua para 6,8%, depois de três meses a aumentar

O desemprego caiu para 6,8% em Fevereiro, ficando, assim, 0,2 pontos percentuais abaixo da taxa registada no arranque de 2023. Há três meses que o desemprego vinha a agravar-se.

Já a população empregada, indica o gabinete de estatísticas, aumentou 0,5% no segundo mês do ano face a Janeiro, para 4.923,5 mil indivíduos. E também em comparação com o mês homólogo de 2022 esse universo aumentou: neste caso, a subida foi de 0,6%. Contas feitas, o INE indica que a taxa de emprego se fixou em 64% em Fevereiro, acima dos 63,7% registados há um mês e dos 63,8% verificados em Fevereiro de 2022.

Por sua vez, a população activa aumentou em cadeia e em termos homólogos, para 5.283,1 mil indivíduos. Em causa estão subidas de 0,3% e 1,9%, respectivamente.

No que diz respeito à variação em cadeia, o INE explica que o referido aumento resultou do acréscimo da população empregada ter mais do que compensado a diminuição da população desempregada. Por outro lado, quanto ao aumento homólogo da população activa, o gabinete de estatística avança que foi causado pelo aumento tanto da população empregada como da população desempregada.

Em contraste, em Fevereiro, a população inactiva caiu 0,7% em cadeia e 3% face ao período homólogo, para 2.404,3 mil indivíduos. “A diminuição da população inactiva foi explicada, principalmente, pelo decréscimo do número de outros inactivos, os que não estão disponíveis para trabalhar e que não procuraram emprego (12,8 mil; 0,6%)”, indica o INE.

Por outro lado, no que diz respeito à subutilização do trabalho, Fevereiro foi sinónimo de uma taxa de 12%, valor inferior em 0,2 pontos percentuais ao do mês anterior, mas superior em 0,9 pontos percentuais ao do mesmo mês de 2022.

A subutilização do trabalho inclui desempregados, subemprego em tempo parcial, inactivos disponíveis para trabalhar mas que não procuram um novo posto e inactivos que procuram emprego mas não estão disponíveis para começar um novo trabalho.

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