Um triunfo deste e de outros universos. “Everything Everywhere All at Once” ganha sete Óscares, incluindo Melhor Filme

O filme realizado por Daniel Kwan e Daniel Scheinert foi o grande vencedor da 95ª edição dos Óscares. “All Quiet in the Western Front” também esteve em destaque. O nomeado português “Ice Merchants” não venceu a estatueta de Melhor Curta-Metragem de Animação.



O favoritismo de “Everything Everywhere All at Once” confirmou-se na madrugada desta segunda-feira na 95ª edição dos Óscares. O filme ganhou sete das 11 estatuetas douradas para as quais estava nomeado, incluindo o Óscar na categoria mais importante, a de Melhor Filme.

Além do Óscar de Melhor Filme, “Everything Everywhere All at Once” arrecadou também o Óscar de Melhor Actriz Principal (Michelle Yeoh), Melhor Actor Secundário (Ke Huy Quan), Melhor Actriz Secundária (Jamie Lee Curtis), Melhor Realizador (para o duo Daniel Kwan e Daniel Scheinert), Melhor Argumento Original e Melhor Edição.

Outro filme que esteve em destaque foi “All Quiet in the Western Front”. A longa-metragem alemã da Netflix conquistou o Óscar de Melhor Filme Internacional - o terceiro triunfo da Alemanha nesta categoria. Também venceu nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Banda Sonora Original e Melhor Direcção de Arte.

Para as hostes portuguesas, a atenção centrava-se na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação, onde estava nomeado o filme de João Gonzalez. No entanto, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas atribuiu o Óscar a “The Boy, the Mole, the Fox and the Horse”.

Em termos de performances individuais, de realçar ainda o Óscar de Melhor Actor para Brendan Fraser pelo seu trabalho no filme “The Whale”.

Steven Spielberg e o seu “The Fabelmans”, “The Banshees of Inisherin” e “Elvis” foram os grandes derrotados da noite, tendo saído da cerimónia de mãos abanar.

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