Nas últimas semanas tem estado na ordem do dia o activismo de jovens que defendem uma transição energética que passe pelo fim dos combustíveis fósseis até 2030.
O movimento “Fim ao Fóssil - Ocupa!” já pediu a saída de António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, e espera que a mesma se concretize até à Primavera de 2023, altura em que vão voltar a ocupar, “ainda com mais força”, escolas e universidades.
Em conversa com o NOVO, Matilde Ventura, uma das porta-vozes deste movimento, garante que o “Fim do Fóssil - Ocupa!” “não precisa, nem quer ter o apoio especial de algum partido”. Ainda assim, admite uma tendência: “Somos apartidários, acabamos por ter mais visibilidade junto de partidos de esquerda, mas de forma nenhuma este é um movimento sectário.”
Na edição impressa do NOVO deste sábado, 19 de Novembro, pode ser esclarecido o que pensou o movimento sobre a presença de Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, na marcha de sábado, 12 de Novembro, bem como sobre o diálogo com as forças políticas.
A reunião com o ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, também é descrita pela porta-voz assim como os receios do movimento no que diz respeito a um ponto de não retorno climático aprazado para 2030.
